Economia

24 jul 18 | 9h14 Por Rádio Aliança

Redução de empregos na indústria preocupa

Economista diz que Concórdia precisa de ações que incentivem o desenvolvimento econômico

Redução de empregos na indústria preocupa
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Os números sobre a geração de emprego em Concórdia deixam um sinal de alerta. Pela primeira vez em 2018, o município apresentou saldo negativo, segundo os dados do Caged. Os setores responsáveis pela queda no emprego foram a indústria da transformação com o fechamento de 91 vagas, construção civil 63, comércio com oito e serviço industrial de utilidade pública quatro, totalizando 136.

 

O empresário e economista José Alberto Olmi diz que o cenário deve ser avaliado com atenção. “Concórdia vinha em uma fase muito boa, em que todos os meses havia aumento no número de empregados. Agora, reduzir 136 vagas é bastante gente para quem vinha numa escalada positiva”, analisa. As demissões anunciadas pela BRF (entre 100 e 120) e pela Farol (60 trabalhadores) vão entrar apenas nas estatísticas do mês de julho.

 

Na opinião do economista fortalecer a indústria é fundamental. “O que desenvolve mesmo uma cidade é a indústria, que desova dinheiro na economia”, destaca. Segundo Olmi, o Município precisa de ações que incentivem o desenvolvimento econômico. “Concórdia não tem feito um trabalho para fazer com que as indústrias locais consigam expandir as atividades e novas se instalem. Não temos um programa forte. Existe um distrito industrial que limita a dar concessão de lotes, mas municípios ao redor doam o terreno, que já serve lastro para alavancar recursos. Precisamos rever essa política”, pontua.

 

Em Santa Catarina a situação também foi semelhante a de Concórdia. Em junho o Estado fechou com saldo negativo de 4.020 empregos. A maior queda foi na indústria da transformação que teve baixa de 2.531 oportunidades de trabalho, seguida pelo comércio com 1.190.

 

 

24 jul 18 | 9h14 Por Rádio Aliança

Redução de empregos na indústria preocupa

Economista diz que Concórdia precisa de ações que incentivem o desenvolvimento econômico

Redução de empregos na indústria preocupa

Os números sobre a geração de emprego em Concórdia deixam um sinal de alerta. Pela primeira vez em 2018, o município apresentou saldo negativo, segundo os dados do Caged. Os setores responsáveis pela queda no emprego foram a indústria da transformação com o fechamento de 91 vagas, construção civil 63, comércio com oito e serviço industrial de utilidade pública quatro, totalizando 136.

 

O empresário e economista José Alberto Olmi diz que o cenário deve ser avaliado com atenção. “Concórdia vinha em uma fase muito boa, em que todos os meses havia aumento no número de empregados. Agora, reduzir 136 vagas é bastante gente para quem vinha numa escalada positiva”, analisa. As demissões anunciadas pela BRF (entre 100 e 120) e pela Farol (60 trabalhadores) vão entrar apenas nas estatísticas do mês de julho.

 

Na opinião do economista fortalecer a indústria é fundamental. “O que desenvolve mesmo uma cidade é a indústria, que desova dinheiro na economia”, destaca. Segundo Olmi, o Município precisa de ações que incentivem o desenvolvimento econômico. “Concórdia não tem feito um trabalho para fazer com que as indústrias locais consigam expandir as atividades e novas se instalem. Não temos um programa forte. Existe um distrito industrial que limita a dar concessão de lotes, mas municípios ao redor doam o terreno, que já serve lastro para alavancar recursos. Precisamos rever essa política”, pontua.

 

Em Santa Catarina a situação também foi semelhante a de Concórdia. Em junho o Estado fechou com saldo negativo de 4.020 empregos. A maior queda foi na indústria da transformação que teve baixa de 2.531 oportunidades de trabalho, seguida pelo comércio com 1.190.