Nem toda a pré-candidatura pode virar efetivamente uma candidatura! É assim, sempre foi assim e continuará sendo assim. Muitos dos nomes já colocados como pré-candidatos, seja a Presidente da República, Governador, Senador, deputados estaduais ou federais poderão não aparecer na urna no dia sete de outubro desse ano.

Os motivos são os mais variados possíveis. Mas o principal deles passa pelo crivo das convenções partidárias. Trocando em miúdos, por exemplo, o pré-candidato a governador de hoje pode ser o candidato a vice em uma composição, amanhã. Depende muito de deliberações através das convenções, cujo período inicia hoje.

Outra situação é alguém se lançar como pré-candidato ao legislativo, fazer o fogo todo e na hora H pular do barco. O período de pré-candidatura, além de servir de construção do projeto para esse pleito, também pode ser usado para medir o termômetro da aceitação frente a opinião pública, algo inevitável nesse período. Aí começa o outro crivo e alguns ficam por aí.

Também tem aqueles que se vão se lançar candidato para, num primeiro momento, tirar uma "febrinha" do eleitorado para o pleito municipal de 2020. Se candidata agora, se testa diante do eleitorado, ganha musculatura e vai para 2020 com barganha para as tratativas internas do partido.

Enfim, são vários fatores que vão determinar quem é candidato e quem não será.

Por exemplo em Concórdia, neste momento, são oito pré-candidaturas a deputado estadual e, pela região, três nomes já se colocaram à disposição para concorrer a deputado federal. Analisando o perfil de todos e as informações de bastidores, a projeção que se faz é de que no máximo seis nomes confirmem candidatura à Assembleia Legislativa. Já apenas um irá concorrer à Câmara Federal. É só uma prospecção, baseada nas informações de bastidores.

Mas também não se descartam outras pré-candidaturas que possam surgir nos acréscimos do segundo tempo, embora isso seja uma probabilidade pequena. Quantos irão se eleger? Bem! Só o tempo dirá!!!!!