Geral

27 jun 18 | 13h40 Por Rádio Aliança

Caminhoneiros autônomos não descartam nova greve

Rumores afirmam que pode haver derrubada da tabela mínima do frete. Reunião em Brasília pode discutir reajuste no valor.

Caminhoneiros autônomos não descartam nova greve
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Os caminhoneiros autônomos não descartam a realização de uma nova greve da categoria para os próximos dias. Várias mensagens de voz através do whatsapp estão circulando entre vários grupos desses profissionais e apontam para essa possibilidade. O motivo seria uma eventual derrubada da tabela mínima do frete, exigida pela categoria durante a mobilização nacional, realizada no mês passado.


Em entrevista ao Jornal Aliança desta quarta-feira, dia 27, o caminhoneiro Charles Vivan, um dos representantes da categoria na região de Concórdia, reitera que esse risco existe. "Na verdade estamos aguardando a reunião de amanhã (quinta-feira) em Brasília. A indústria vai trazer uma proposta para negociar os valores da tabela. Vamos ver a resposta!", afirma Vivan. Completa que ainda não haveria uma data prevista para uma possível nova greve da categoria. 


Conforme Vivan, o governo atendeu essa reivindicação dos caminhoneiros autônomos em criar essa tabela mínima do frete. Porém, ele afirma que questão foi parar no Supremo Tribunal Federal, já que as indústrias - uma das principais embarcadoras de cargas do país - teriam questionado a legalidade dessa tabela. No entendimento delas, esse instrumento estaria ferindo a lei da oferta e da procura. Ou seja, o próprio mercado deveria definir o valor do frete, sem a intervenção do governo. 


A expectativa é que essa reunião, marcada para esta quinta-feira, dia 28, sirva para que haja a apresentação de uma proposta de reajuste nos valores dessa tabela mínima do frete, elaborada pelo Governo Federal. Porém, os próprios caminhoneiros autônomos entendem que existe o risco de derrubada dessa tabela. Se isso acontecer, existe a chance de nova mobilização.


Sobre essa perspectiva, Vivan afirma que as negociações que estão ocorrendo estão indo muito bem e a tendência é de que esse instrumento não seja derrubado, o que poderia provocar uma nova mobilização. "Hoje não se abre mão da tabela, de jeito nenhum! É uma luta antiga, que vem desde a década de 90", diz Charles Vivan.

 

A mobilização dos caminhoneiros que pedia, entre outros pontos, a redução no valor dos combustíveis e a criação da tabela mínima do frete, aconteceu no mês passado e durou mais de dez dias. A paralisação foi registrada em vários estados do país.

27 jun 18 | 13h40 Por Rádio Aliança

Caminhoneiros autônomos não descartam nova greve

Rumores afirmam que pode haver derrubada da tabela mínima do frete. Reunião em Brasília pode discutir reajuste no valor.

Caminhoneiros autônomos não descartam nova greve

Os caminhoneiros autônomos não descartam a realização de uma nova greve da categoria para os próximos dias. Várias mensagens de voz através do whatsapp estão circulando entre vários grupos desses profissionais e apontam para essa possibilidade. O motivo seria uma eventual derrubada da tabela mínima do frete, exigida pela categoria durante a mobilização nacional, realizada no mês passado.


Em entrevista ao Jornal Aliança desta quarta-feira, dia 27, o caminhoneiro Charles Vivan, um dos representantes da categoria na região de Concórdia, reitera que esse risco existe. "Na verdade estamos aguardando a reunião de amanhã (quinta-feira) em Brasília. A indústria vai trazer uma proposta para negociar os valores da tabela. Vamos ver a resposta!", afirma Vivan. Completa que ainda não haveria uma data prevista para uma possível nova greve da categoria. 


Conforme Vivan, o governo atendeu essa reivindicação dos caminhoneiros autônomos em criar essa tabela mínima do frete. Porém, ele afirma que questão foi parar no Supremo Tribunal Federal, já que as indústrias - uma das principais embarcadoras de cargas do país - teriam questionado a legalidade dessa tabela. No entendimento delas, esse instrumento estaria ferindo a lei da oferta e da procura. Ou seja, o próprio mercado deveria definir o valor do frete, sem a intervenção do governo. 


A expectativa é que essa reunião, marcada para esta quinta-feira, dia 28, sirva para que haja a apresentação de uma proposta de reajuste nos valores dessa tabela mínima do frete, elaborada pelo Governo Federal. Porém, os próprios caminhoneiros autônomos entendem que existe o risco de derrubada dessa tabela. Se isso acontecer, existe a chance de nova mobilização.


Sobre essa perspectiva, Vivan afirma que as negociações que estão ocorrendo estão indo muito bem e a tendência é de que esse instrumento não seja derrubado, o que poderia provocar uma nova mobilização. "Hoje não se abre mão da tabela, de jeito nenhum! É uma luta antiga, que vem desde a década de 90", diz Charles Vivan.

 

A mobilização dos caminhoneiros que pedia, entre outros pontos, a redução no valor dos combustíveis e a criação da tabela mínima do frete, aconteceu no mês passado e durou mais de dez dias. A paralisação foi registrada em vários estados do país.