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21 jun 18 | 20h22 Por Rádio Aliança

Capinzal - Golpista clona celular do prefeito tenta a transferência de recursos

O bandido usou o Whatsapp e pediu que um servidor transferisse dinheiro da Prefeitura para outra conta

Capinzal - Golpista clona celular do prefeito tenta a transferência de recursos
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Policiais civis da Divisão de Repressão a Crimes na Internet (DRCI/DEIC) de Florianópolis estão investigando casos em que prefeitos da região Oeste tiveram o chip do telefone celular clonado. O prefeito de Capinzal, Nilvo Dorini, foi um dos que tiveram o celular clonado na tarde de quinta-feira, dia 21.

 

De acordo com as informações apuradas, uma pessoa não identificada,  utilizando o Whatsapp com o número e a foto do prefeito, fez contato com um assessor e pediu que este transferisse a importância de R$ 500 mil da conta da Prefeitura para uma conta particular.  O servidor estranhou o pedido e afirmou que não faria qualquer tipo de transferência envolvendo recursos públicos. 

 

A conversa se estendeu por mais de 40 minutos e o golpista chegou a insinuar que exoneraria o servidor caso o pedido não fosse atendido. Ele não fez qualquer tipo de transferência e, orientado pela assessoria jurídica da Prefeitura, procurou a Delegacia de Polícia da Comarca de Capinzal onde registrou um boletim de ocorrência. 

 

Enquanto o golpista insistia pela transferência dos recursos, os demais assessores conseguiram contato com o prefeito que estava no interior de Capinzal e ele afirmou que não havia feito qualquer contato ou pedido ao servidor. O boletim de ocorrência foi encaminhado.  

 

O Golpe 

De acordo com o titular da DRCI, delegado Luiz Felipe Rosado, para que a clonagem ocorra é preciso que exista a participação de um funcionário da operadora. “Quando o chip é clonado o celular sai do ar, como que houvesse uma pane. O criminoso então passa a usar o watsapp como se fosse o proprietário porque todos os dados são recuperados, inclusive a foto de quem usava permanece a mesma”.  A partir daí o criminoso começa a monitorar os grupos, as conversas, para ver qual contato é o mais acessível para pedir dinheiro.

 

Fonte: Marlo Matielo/ Rádio Capinzal
21 jun 18 | 20h22 Por Rádio Aliança

Capinzal - Golpista clona celular do prefeito tenta a transferência de recursos

O bandido usou o Whatsapp e pediu que um servidor transferisse dinheiro da Prefeitura para outra conta

Capinzal - Golpista clona celular do prefeito tenta a transferência de recursos

Policiais civis da Divisão de Repressão a Crimes na Internet (DRCI/DEIC) de Florianópolis estão investigando casos em que prefeitos da região Oeste tiveram o chip do telefone celular clonado. O prefeito de Capinzal, Nilvo Dorini, foi um dos que tiveram o celular clonado na tarde de quinta-feira, dia 21.

 

De acordo com as informações apuradas, uma pessoa não identificada,  utilizando o Whatsapp com o número e a foto do prefeito, fez contato com um assessor e pediu que este transferisse a importância de R$ 500 mil da conta da Prefeitura para uma conta particular.  O servidor estranhou o pedido e afirmou que não faria qualquer tipo de transferência envolvendo recursos públicos. 

 

A conversa se estendeu por mais de 40 minutos e o golpista chegou a insinuar que exoneraria o servidor caso o pedido não fosse atendido. Ele não fez qualquer tipo de transferência e, orientado pela assessoria jurídica da Prefeitura, procurou a Delegacia de Polícia da Comarca de Capinzal onde registrou um boletim de ocorrência. 

 

Enquanto o golpista insistia pela transferência dos recursos, os demais assessores conseguiram contato com o prefeito que estava no interior de Capinzal e ele afirmou que não havia feito qualquer contato ou pedido ao servidor. O boletim de ocorrência foi encaminhado.  

 

O Golpe 

De acordo com o titular da DRCI, delegado Luiz Felipe Rosado, para que a clonagem ocorra é preciso que exista a participação de um funcionário da operadora. “Quando o chip é clonado o celular sai do ar, como que houvesse uma pane. O criminoso então passa a usar o watsapp como se fosse o proprietário porque todos os dados são recuperados, inclusive a foto de quem usava permanece a mesma”.  A partir daí o criminoso começa a monitorar os grupos, as conversas, para ver qual contato é o mais acessível para pedir dinheiro.

 

Fonte: Marlo Matielo/ Rádio Capinzal