Saúde

11 jun 18 | 10h27 Por Rádio Aliança

Novos focos do mosquito da dengue em Seara e Xavantina

Aedes Aegypti não está mais localizado somente nas armadilhas de monitoramento

Novos focos do mosquito da dengue em Seara e Xavantina
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Depois de anunciado que Xavantina também passou a ser considerada região de infestação para o Aedes Aegypti, o mosquito da dengue, mais dois focos foram registrados no município. Neste ano são 58 casos sendo que em 2017 eram oito. Em Seara são 106 registros até o momento, o que representa um crescimento de 800% em relação ao ano passado, que teve 13.

 

O biólogo da Agência Regional de Saúde, Felipe Gimenez, diz que a situação é preocupante porque as larvas dos mosquitos não são encontradas apenas nas armadilhas de monitoramento. “De alguns meses para cá, o mosquito foi encontrado em poços artesianos, cisternas, calhas, pratos de plantas, lixos, carcaças de carro e até mesmo em água barrenta. O mosquito está se adaptando ao frio e à água suja”, explica o biólogo.

 

Por mais que sejam divulgadas as informações de prevenção, ainda há resistência com os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. A cada foco identificado, as equipes fazem uma delimitação de 300 metros e visitam casa a casa. “Nessas visitas ainda encontramos pneus, pratos nos vasos de flores, calhas entupidas e caixas de água com vedação inadequada”, ressalta o biólogo. Segundo ele, há uma grande preocupação com o cultivo de bromélias.  “Uma planta dessas tem em média 28 depósitos e temos casas com centenas de bromélias, que não têm uma manutenção adequada”, pontua.

 

Concórdia está com 73 focos, sendo que o último foi localizado no bairro Petrópolis na semana passada. O aumento é de 400% em relação a 2017.

 

11 jun 18 | 10h27 Por Rádio Aliança

Novos focos do mosquito da dengue em Seara e Xavantina

Aedes Aegypti não está mais localizado somente nas armadilhas de monitoramento

Novos focos do mosquito da dengue em Seara e Xavantina

Depois de anunciado que Xavantina também passou a ser considerada região de infestação para o Aedes Aegypti, o mosquito da dengue, mais dois focos foram registrados no município. Neste ano são 58 casos sendo que em 2017 eram oito. Em Seara são 106 registros até o momento, o que representa um crescimento de 800% em relação ao ano passado, que teve 13.

 

O biólogo da Agência Regional de Saúde, Felipe Gimenez, diz que a situação é preocupante porque as larvas dos mosquitos não são encontradas apenas nas armadilhas de monitoramento. “De alguns meses para cá, o mosquito foi encontrado em poços artesianos, cisternas, calhas, pratos de plantas, lixos, carcaças de carro e até mesmo em água barrenta. O mosquito está se adaptando ao frio e à água suja”, explica o biólogo.

 

Por mais que sejam divulgadas as informações de prevenção, ainda há resistência com os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. A cada foco identificado, as equipes fazem uma delimitação de 300 metros e visitam casa a casa. “Nessas visitas ainda encontramos pneus, pratos nos vasos de flores, calhas entupidas e caixas de água com vedação inadequada”, ressalta o biólogo. Segundo ele, há uma grande preocupação com o cultivo de bromélias.  “Uma planta dessas tem em média 28 depósitos e temos casas com centenas de bromélias, que não têm uma manutenção adequada”, pontua.

 

Concórdia está com 73 focos, sendo que o último foi localizado no bairro Petrópolis na semana passada. O aumento é de 400% em relação a 2017.