Economia

25 mai 18 | 10h13 Por Rádio Aliança

Governo fala em acordo, mas caminhoneiros continuam parados

Transportadores não abrem mão da revisão da política de preços da Petrobras

Governo fala em acordo, mas caminhoneiros continuam parados
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O governo federal anunciou na noite de ontem um acordo após várias horas de reunião com representantes de algumas entidades ligadas ao transporte de cargas, mas na prática ainda não teve efeito nenhum. O presidente da Fetrancesc na região, Paulo Simioni, diz que o governo se reuniu com lideranças que não representam o setor. “Se for olhar os figurões que estavam em Brasília, são pessoas que estão há 20 anos no setor sem resolver nada. Eles não têm legitimidade para assinar qualquer tipo de acordo”, pontua.

 

Simioni observa que esse movimento nasceu das bases, que são os pequenos transportadores e, desta forma, as entidades não têm poder de decisão. “Não adianta o governo fazer um acordo pegando assinatura de federações e confederações, se quem está liderando são os próprios transportadores”, ressalta.

 

Na opinião do vice-presidente da Fetrancesc na região, o movimento está fortalecido e os transportadores só vão parar com a greve quando for atendida boa parte das solicitações. “O governo vai ter que rever as alíquotas de PIS/Cofins e ICMS nos Estados. Não há outra saída”, avalia Simioni. Segundo ele, retirar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) não representa quase nada aos transportadores. “A redução é de R$ 0,05 por litro e não é de nosso interesse apenas isso”.

 

O que os transportadores querem

 

-Revisão das alíquotas de PIS/Cofins;

- Revisão do ICMS nos Estados;

- Derrubada do decreto que autoriza a Petrobras a reajustar os preços dos combustíveis diariamente.

 

O que o governo oferece

- A Petrobras mantém a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias, enquanto o governo costura formas de reduzir os preços;

- O governo também prometeu uma previsibilidade mensal nos preços do diesel até o fim do ano, sem mexer na política de reajustes da Petrobras;

- O governo também se comprometeu a zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o diesel até o fim do ano;

- Também negociará com os estados, buscando o fim da cobrança de pedágio para caminhões que trafegam vazios, com eixo suspenso, e uma nova forma de cálculo para cobrança do ICMS.

25 mai 18 | 10h13 Por Rádio Aliança

Governo fala em acordo, mas caminhoneiros continuam parados

Transportadores não abrem mão da revisão da política de preços da Petrobras

Governo fala em acordo, mas caminhoneiros continuam parados

O governo federal anunciou na noite de ontem um acordo após várias horas de reunião com representantes de algumas entidades ligadas ao transporte de cargas, mas na prática ainda não teve efeito nenhum. O presidente da Fetrancesc na região, Paulo Simioni, diz que o governo se reuniu com lideranças que não representam o setor. “Se for olhar os figurões que estavam em Brasília, são pessoas que estão há 20 anos no setor sem resolver nada. Eles não têm legitimidade para assinar qualquer tipo de acordo”, pontua.

 

Simioni observa que esse movimento nasceu das bases, que são os pequenos transportadores e, desta forma, as entidades não têm poder de decisão. “Não adianta o governo fazer um acordo pegando assinatura de federações e confederações, se quem está liderando são os próprios transportadores”, ressalta.

 

Na opinião do vice-presidente da Fetrancesc na região, o movimento está fortalecido e os transportadores só vão parar com a greve quando for atendida boa parte das solicitações. “O governo vai ter que rever as alíquotas de PIS/Cofins e ICMS nos Estados. Não há outra saída”, avalia Simioni. Segundo ele, retirar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) não representa quase nada aos transportadores. “A redução é de R$ 0,05 por litro e não é de nosso interesse apenas isso”.

 

O que os transportadores querem

 

-Revisão das alíquotas de PIS/Cofins;

- Revisão do ICMS nos Estados;

- Derrubada do decreto que autoriza a Petrobras a reajustar os preços dos combustíveis diariamente.

 

O que o governo oferece

- A Petrobras mantém a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias, enquanto o governo costura formas de reduzir os preços;

- O governo também prometeu uma previsibilidade mensal nos preços do diesel até o fim do ano, sem mexer na política de reajustes da Petrobras;

- O governo também se comprometeu a zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o diesel até o fim do ano;

- Também negociará com os estados, buscando o fim da cobrança de pedágio para caminhões que trafegam vazios, com eixo suspenso, e uma nova forma de cálculo para cobrança do ICMS.