Economia

24 mai 18 | 10h12 Por Rádio Aliança

Greve afeta os supermercados, mas não há falta de alimentos

Maior preocupação dos empresários de Concórdia e região é com os alimentos perecíveis

Greve afeta os supermercados, mas não há falta de alimentos
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Não há dúvidas que a paralisação dos caminhoneiros afeta diretamente o abastecimento dos supermercados de Concórdia e da região. Por enquanto, ainda não há falta de alimentos e os consumidores não precisam formar filas nos supermercados. O empresário e vice-presidente da Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) para o Meio-Oeste, Márcio Simioni, diz que a maior preocupação é com os alimentos perecíveis, como frutas, legumes, carnes in natura e derivados de leite. “Nossa maior dificuldade é para esses itens que recebemos diariamente, no restante ainda não temos problema”, afirma Simioni.

 

A maioria das frutas, verduras e legumes vendidos em Concórdia, cerca de 90%, vem do CEASA de Curitiba. Simioni conta que além da dificuldade do transporte até a região, os produtos não estão chegando ao centro de distribuição. “Já precavendo essa greve a maioria dos supermercadistas fez estoques”, explica.

 

Ele reforça que a população não precisa se preocupar com a falta de alimentos. O que pode ocorrer é a redução de opções em algumas marcas. “Vamos ter mais problemas se a greve passar do fim de semana. Hoje e amanhã o cliente vai entrar nos supermercados e encontrar o que precisa”, pontua.

 

O empresário do ramo de supermercados, Juliano Zandonai, reforça que a maior preocupação é com os produtores perecíveis e os itens de padarias, que são produzidos diariamente. “As pessoas não precisam se preocupar com a falta de alimentos. O que pode ocorrer é que na medida em que a paralisação continua, o consumidor pode vir a não encontrar tudo o que precisa”, frisa.

 

Zandonai ressalta que é natural que depois da falta de combustíveis a população se preocupe com a escassez de alimentos.  “Percebemos que há um aumento de fluxo nos supermercados quando ocorrem essas paralisações, mas as pessoas ainda podem ter tranquilidade para comprar”.

 

Posição da ACATS

 

A ACATS se manifestou em nota reafirmando que o movimento dos caminhoneiros é legítimo, mas também demonstra preocupação com a possível falta de alimentos, que são considerados itens de primeira necessidade. O que a associação pede às autoridades é que se encontre uma solução o mais breve possível.

 

 

 

 

 

24 mai 18 | 10h12 Por Rádio Aliança

Greve afeta os supermercados, mas não há falta de alimentos

Maior preocupação dos empresários de Concórdia e região é com os alimentos perecíveis

Greve afeta os supermercados, mas não há falta de alimentos

Não há dúvidas que a paralisação dos caminhoneiros afeta diretamente o abastecimento dos supermercados de Concórdia e da região. Por enquanto, ainda não há falta de alimentos e os consumidores não precisam formar filas nos supermercados. O empresário e vice-presidente da Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) para o Meio-Oeste, Márcio Simioni, diz que a maior preocupação é com os alimentos perecíveis, como frutas, legumes, carnes in natura e derivados de leite. “Nossa maior dificuldade é para esses itens que recebemos diariamente, no restante ainda não temos problema”, afirma Simioni.

 

A maioria das frutas, verduras e legumes vendidos em Concórdia, cerca de 90%, vem do CEASA de Curitiba. Simioni conta que além da dificuldade do transporte até a região, os produtos não estão chegando ao centro de distribuição. “Já precavendo essa greve a maioria dos supermercadistas fez estoques”, explica.

 

Ele reforça que a população não precisa se preocupar com a falta de alimentos. O que pode ocorrer é a redução de opções em algumas marcas. “Vamos ter mais problemas se a greve passar do fim de semana. Hoje e amanhã o cliente vai entrar nos supermercados e encontrar o que precisa”, pontua.

 

O empresário do ramo de supermercados, Juliano Zandonai, reforça que a maior preocupação é com os produtores perecíveis e os itens de padarias, que são produzidos diariamente. “As pessoas não precisam se preocupar com a falta de alimentos. O que pode ocorrer é que na medida em que a paralisação continua, o consumidor pode vir a não encontrar tudo o que precisa”, frisa.

 

Zandonai ressalta que é natural que depois da falta de combustíveis a população se preocupe com a escassez de alimentos.  “Percebemos que há um aumento de fluxo nos supermercados quando ocorrem essas paralisações, mas as pessoas ainda podem ter tranquilidade para comprar”.

 

Posição da ACATS

 

A ACATS se manifestou em nota reafirmando que o movimento dos caminhoneiros é legítimo, mas também demonstra preocupação com a possível falta de alimentos, que são considerados itens de primeira necessidade. O que a associação pede às autoridades é que se encontre uma solução o mais breve possível.