Brasil

18 abr 18 | 7h09 Por Rádio Aliança

Luiz Furlan tenta acalmar o mercado e pacificar a BRF

Empresa vive momento de turbulência por conta de disputas internas e embargo pela União Europeia.

Luiz Furlan tenta acalmar o mercado e pacificar a BRF
Imprimir

O empresário Luiz Fernando Furlan, que é o maior acionista individual da BRF, cotado para a presidência do novo conselho da companhia, concedeu uma entrevista coletiva nesta terça-feira, 17.  O objetivo foi acalmar o mercado e os próprios acionistas. “Estou me colocando a disposição para ter a sensação de dever cumprido. Tenho o nome da empresa gravado, não na roupa, mas muito mais profundo, no coração”, disse Furlan, referindo-se a sua condição de herdeiro da antiga Sadia e de um dos negociadores para a formação da BRF.


Em momento de turbulência para a empresa, Furlan se esforçou em apresentar com um discurso positivo em relação ao futuro da BRF. Um dos assuntos foi o impasse para formação do novo conselho em assembleia marcada para o próximo dia 26 em Itajaí.


Por falta de um acordo entre os fundos Petros, Previ com o Península, do atual presidente do conselho, Abilio Diniz, foi solicitado voto múltiplo ao novo colegiado, a pedido do fundo Aberdeen. 


Luiz Fernando Furlan acredita que esta situação ainda pode mudar e que trabalha nesse sentido. Mantido o voto múltiplo, a tendência é que o conselho seja formado por pessoas ligadas a diferentes acionistas e, assim, dar fôlego ao conflito já existente no comando acionário da companhia. 


Furlan aponta que isso pode mudar até a última hora. Ele afirmou que está trabalhando para um consenso. Conforme o empresário, o voto múltiplo vai eleger pessoas ligadas a diferentes acionistas, o que pode perpetuar o atual conflito. 


Na entrevista, Luiz Fernando Furlan disse que “me dói muito, na minha mente, no meu bolso como acionista e também no meu coração ver essa disputa de acionistas que está destruindo valor para a empresa no momento que ela tem outros desafios para negócios e a energia poderia ser condicionada para esse canto”.  


Luiz Fernando Furlan sugeriu os nomes  do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, da empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza e do consultor Vicente Falconi para formar o novo conselho. 

 

(Com informações do jornalista Clélio Ivo Dal Piaz).

 

18 abr 18 | 7h09 Por Rádio Aliança

Luiz Furlan tenta acalmar o mercado e pacificar a BRF

Empresa vive momento de turbulência por conta de disputas internas e embargo pela União Europeia.

Luiz Furlan tenta acalmar o mercado e pacificar a BRF

O empresário Luiz Fernando Furlan, que é o maior acionista individual da BRF, cotado para a presidência do novo conselho da companhia, concedeu uma entrevista coletiva nesta terça-feira, 17.  O objetivo foi acalmar o mercado e os próprios acionistas. “Estou me colocando a disposição para ter a sensação de dever cumprido. Tenho o nome da empresa gravado, não na roupa, mas muito mais profundo, no coração”, disse Furlan, referindo-se a sua condição de herdeiro da antiga Sadia e de um dos negociadores para a formação da BRF.


Em momento de turbulência para a empresa, Furlan se esforçou em apresentar com um discurso positivo em relação ao futuro da BRF. Um dos assuntos foi o impasse para formação do novo conselho em assembleia marcada para o próximo dia 26 em Itajaí.


Por falta de um acordo entre os fundos Petros, Previ com o Península, do atual presidente do conselho, Abilio Diniz, foi solicitado voto múltiplo ao novo colegiado, a pedido do fundo Aberdeen. 


Luiz Fernando Furlan acredita que esta situação ainda pode mudar e que trabalha nesse sentido. Mantido o voto múltiplo, a tendência é que o conselho seja formado por pessoas ligadas a diferentes acionistas e, assim, dar fôlego ao conflito já existente no comando acionário da companhia. 


Furlan aponta que isso pode mudar até a última hora. Ele afirmou que está trabalhando para um consenso. Conforme o empresário, o voto múltiplo vai eleger pessoas ligadas a diferentes acionistas, o que pode perpetuar o atual conflito. 


Na entrevista, Luiz Fernando Furlan disse que “me dói muito, na minha mente, no meu bolso como acionista e também no meu coração ver essa disputa de acionistas que está destruindo valor para a empresa no momento que ela tem outros desafios para negócios e a energia poderia ser condicionada para esse canto”.  


Luiz Fernando Furlan sugeriu os nomes  do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, da empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza e do consultor Vicente Falconi para formar o novo conselho. 

 

(Com informações do jornalista Clélio Ivo Dal Piaz).