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22 fev 18 | 23h00 Por Rádio Aliança

MP pede para que Município assuma integralmente o pagamento do auxílio

Solicitação foi feita junto a Justiça. Objetivo é fazer com que os moradores desalojados voltem a receber R$ 1 mil.

MP pede para que Município assuma integralmente o pagamento do auxílio
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O Ministério Público de Concórdia requereu nesta semana junto a Justiça para que a Prefeitura de Concórdia assuma integralmente o pagamento do auxílio aos moradores atingidos pelo deslizamento de encosta entre as ruas Horácio Sandi e Victor Sopelsa. Um parecer sobre essa solicitação, pelo juízo, será dado nos próximos dias. O objetivo é garantir o pagamento de R$ 1 mil para cada família que ficou desalojada e está em imóvel alugado. Conforme já informado pela Rádio Aliança, essas famílias passaram a receber R$ 500 de auxílio a partir de janeiro desse ano, dinheiro esse que vem do Executivo Municipal, que também é réu no processo. A outra metade, que cabe aos proprietários do terreno que cedeu, deixou de ser paga sob a alegação do bloqueio das contas bancárias, o que impediria qualquer movimentação financeira, inclusive pagamentos de contas e outras obrigações.


Em entrevista coletiva realizada no fim da tarde esta quinta-feira, dia 22, os promotores de Justiça Marco De Martino e Francieli Fiorin, alegaram que o pedido para que a Prefeitura assuma a integralidade desse pagamento visa garantir o direito e para que não haja prejuízo às famílias desalojadas. "O que nós temos pedido é que o Juízo intime o Município de Concórdia para que complemente essa parcela. O Município vem depositando o valor que a ele correspondia. Mas como há uma obrigação solidária, uma obrigação conjunta, nós podemos pedir que ambos os réus paguem a integralidade desse valor, então nós fomos obrigados a pedir que o Município seja intimado para completar esse valor para as famílias, de modo que elas possam garantir a própria manutenção", destaca Franciele, que atua nas áreas do Meio Ambiente e Moralidade Administrativa.


A denúncia de que somente metade do valor do auxílio estava sendo paga veio dos próprios moradores atingidos. Eles alegam que, com isso, não estariam conseguindo pagar o valor do aluguel  e até outras obrigações. Afirmam que até o mês de dezembro do ano passado, esse pagamento de R$ 1 mil estava sendo feito.

22 fev 18 | 23h00 Por Rádio Aliança

MP pede para que Município assuma integralmente o pagamento do auxílio

Solicitação foi feita junto a Justiça. Objetivo é fazer com que os moradores desalojados voltem a receber R$ 1 mil.

MP pede para que Município assuma integralmente o pagamento do auxílio

O Ministério Público de Concórdia requereu nesta semana junto a Justiça para que a Prefeitura de Concórdia assuma integralmente o pagamento do auxílio aos moradores atingidos pelo deslizamento de encosta entre as ruas Horácio Sandi e Victor Sopelsa. Um parecer sobre essa solicitação, pelo juízo, será dado nos próximos dias. O objetivo é garantir o pagamento de R$ 1 mil para cada família que ficou desalojada e está em imóvel alugado. Conforme já informado pela Rádio Aliança, essas famílias passaram a receber R$ 500 de auxílio a partir de janeiro desse ano, dinheiro esse que vem do Executivo Municipal, que também é réu no processo. A outra metade, que cabe aos proprietários do terreno que cedeu, deixou de ser paga sob a alegação do bloqueio das contas bancárias, o que impediria qualquer movimentação financeira, inclusive pagamentos de contas e outras obrigações.


Em entrevista coletiva realizada no fim da tarde esta quinta-feira, dia 22, os promotores de Justiça Marco De Martino e Francieli Fiorin, alegaram que o pedido para que a Prefeitura assuma a integralidade desse pagamento visa garantir o direito e para que não haja prejuízo às famílias desalojadas. "O que nós temos pedido é que o Juízo intime o Município de Concórdia para que complemente essa parcela. O Município vem depositando o valor que a ele correspondia. Mas como há uma obrigação solidária, uma obrigação conjunta, nós podemos pedir que ambos os réus paguem a integralidade desse valor, então nós fomos obrigados a pedir que o Município seja intimado para completar esse valor para as famílias, de modo que elas possam garantir a própria manutenção", destaca Franciele, que atua nas áreas do Meio Ambiente e Moralidade Administrativa.


A denúncia de que somente metade do valor do auxílio estava sendo paga veio dos próprios moradores atingidos. Eles alegam que, com isso, não estariam conseguindo pagar o valor do aluguel  e até outras obrigações. Afirmam que até o mês de dezembro do ano passado, esse pagamento de R$ 1 mil estava sendo feito.