Região

20 fev 18 | 7h10 Por Rádio Aliança

Vereadores de Irani querem enviar Moção de Repúdio ao IGP de Joaçaba

Problemas no atendimento motivam os parlamentares

Vereadores de Irani querem enviar Moção de Repúdio ao IGP de Joaçaba
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Um projeto de Moção de Repúdio passou a tramitar na Câmara de Vereadores de Irani na última semana. A sugestão é de autoria dos vereadores Wilson Zamarki do PP e Antonio Marcos Guareski, do PSDB, que querem encaminhar o documento ao diretor do Instituto Geral de Pericias, IGP, de Santa Catarina, Miguel Acir Colzani. Segundo eles, o problema é o atendimento prestado pela instituição.

 

A atitude de encaminhar uma Moção de Repúdio surgiu depois de um atendimento prestado pelo IGP, no dia 02 de fevereiro, a um homem de Irani que morreu no Hospital em Joaçaba, por volta das 22:30h, após um acidente de trânsito. De acordo com os vereadores, o corpo foi levado ao IGP do município para realização de laudo cadavérico, mas como não havia médico na ocasião, foi encaminhado a Videira, e só foi liberado às 10h do dia 03. Eles ainda relatam que por falta do médico em Joaçaba, o transtorno foi de cerca de 12 horas, considerando o transporte até Videira e depois, até Irani. 

 

Com a demora, atrasou a preparação do corpo e demais medidas necessárias e o velório iniciou às 16h do dia 03, sendo que o enterro já estava marcado para as 18h e também foi transferido para mais tarde. “É inadmissível uma situação dessas, a família já passa pela dor da perda e ainda ter de passar por estes constrangimentos. A gente não aceita mais, a população está revoltada”, comenta o vereador Antonio. “O Estado nos cobra impostos, extrai recursos dos cidadãos e nesta hora que precisa prestar o atendimento, acontece isso. Nossa moção quer mostrar a indignação de como esta família foi tratada. Era obrigação do Estado estar presente”, ressalta.

 

 

Os vereadores proponentes argumentam que é inadmissível a inexistência de médico legisla junto ao IGP de Joaçaba. Segundo eles isso compromete o atendimento e resulta em transtornos aos familiares. Eles cobram, de forma urgente, a necessidade de contratação ou transferência de médico legista para Joaçaba. “Vamos cobrar, é inadmissível que uma cidade como Joaçaba não tenha médico legista. Não sabemos exatamente os motivos, mas nos informaram que esta situação já tem mais de 30 dias”, conta o vereador.

 

A moção irá entrar na pauta de votação na próxima sessão da Câmara de Vereadores, que acontecerá dia 28 de fevereiro.

20 fev 18 | 7h10 Por Rádio Aliança

Vereadores de Irani querem enviar Moção de Repúdio ao IGP de Joaçaba

Problemas no atendimento motivam os parlamentares

Vereadores de Irani querem enviar Moção de Repúdio ao IGP de Joaçaba

Um projeto de Moção de Repúdio passou a tramitar na Câmara de Vereadores de Irani na última semana. A sugestão é de autoria dos vereadores Wilson Zamarki do PP e Antonio Marcos Guareski, do PSDB, que querem encaminhar o documento ao diretor do Instituto Geral de Pericias, IGP, de Santa Catarina, Miguel Acir Colzani. Segundo eles, o problema é o atendimento prestado pela instituição.

 

A atitude de encaminhar uma Moção de Repúdio surgiu depois de um atendimento prestado pelo IGP, no dia 02 de fevereiro, a um homem de Irani que morreu no Hospital em Joaçaba, por volta das 22:30h, após um acidente de trânsito. De acordo com os vereadores, o corpo foi levado ao IGP do município para realização de laudo cadavérico, mas como não havia médico na ocasião, foi encaminhado a Videira, e só foi liberado às 10h do dia 03. Eles ainda relatam que por falta do médico em Joaçaba, o transtorno foi de cerca de 12 horas, considerando o transporte até Videira e depois, até Irani. 

 

Com a demora, atrasou a preparação do corpo e demais medidas necessárias e o velório iniciou às 16h do dia 03, sendo que o enterro já estava marcado para as 18h e também foi transferido para mais tarde. “É inadmissível uma situação dessas, a família já passa pela dor da perda e ainda ter de passar por estes constrangimentos. A gente não aceita mais, a população está revoltada”, comenta o vereador Antonio. “O Estado nos cobra impostos, extrai recursos dos cidadãos e nesta hora que precisa prestar o atendimento, acontece isso. Nossa moção quer mostrar a indignação de como esta família foi tratada. Era obrigação do Estado estar presente”, ressalta.

 

 

Os vereadores proponentes argumentam que é inadmissível a inexistência de médico legisla junto ao IGP de Joaçaba. Segundo eles isso compromete o atendimento e resulta em transtornos aos familiares. Eles cobram, de forma urgente, a necessidade de contratação ou transferência de médico legista para Joaçaba. “Vamos cobrar, é inadmissível que uma cidade como Joaçaba não tenha médico legista. Não sabemos exatamente os motivos, mas nos informaram que esta situação já tem mais de 30 dias”, conta o vereador.

 

A moção irá entrar na pauta de votação na próxima sessão da Câmara de Vereadores, que acontecerá dia 28 de fevereiro.