Saúde

23 jan 18 | 12h32 Por Rádio Aliança

Duas pessoas estão internadas por contato com taturanas

Quem encostar nas lagartas deve procurar atendimento médico imediatamente

Duas pessoas estão internadas por contato com taturanas
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Os casos de contatos com taturanas aumentaram nos últimos dias. Em Concórdia duas pessoas estão internadas no Hospital São Francisco. Trata-se de Iracema Dalla Costa, 68 anos, moradora do bairro São Cristóvão, e de um menino, 11 anos, que reside no município de Arabutã.

 

O estado de saúde de Iracema ainda é considerado grave. Ela está internada desde o dia 18 de janeiro e na manhã de hoje passou por hemodiálise. 

 

O biólogo da Gerência de Saúde de Concórdia, Felipe Gimenez, explica que o clima quente e úmido faz com que as lagartas saiam do habita-te natural e tenham contato com as pessoas. “Tivemos mais de 20 casos em Santa Catarina nas duas primeiras semanas do ano. O índice de acidentes é alto”, enfatiza

 

O que realmente faz a diferença no agravamento do problema é o tempo de demora para o atendimento médico. “Essa é a nossa peça chave. O paciente faz exames para saber se a taturana que teve contato é venenosa ou não. Quando ele demora muito para buscar atendimento, o agravamento já vai para órgãos vitais”, explica Gimenez. O veneno da taturana afeta diretamente os rins e provoca distúrbios na coagulação e sangramentos.

 

O biólogo orienta que assim que tiver contato com as lagartas é necessário procurar atendimento imediatamente. Não é necessário capturar as taturanas, porque o exame sanguíneo vai informar se a pessoa está intoxicada pelo veneno ou não. “Não orientamos capturar as lagartas porque neste ato podem ocorrer outros acidentes. Se for possível fazer uma fotografia vai auxiliar na identificação, mas o exame de sangue esclarece nossas dúvidas”, explica Gimenez. 

 

Outra dica importante é não matar as lagartas, já que o tempo que elas levam para se transformar em borboleta é de aproximadamente 48 horas. “Elas fazem parte de um ecossistema e a orientação é não se aproximar”, alerta o biólogo.

 

Confira algumas dicas de prevenção

 

• Em locais ou situações de risco para acidentes por animais peçonhentos, como florestas, matas, trilhas, atividades de lazer, de limpeza e serviços de jardinagem, é recomendado usar sempre equipamentos de proteção como luvas de couro, sapatos fechados e roupas de manga longa;


• Evite o contato com qualquer tipo de lagarta. Observe atentamente as folhas e troncos das árvores;


• Pinte de branco os troncos das árvores próximas às residências para facilitar  a visualização das lagartas;


• Verifique se as folhas das plantas foram consumidas por insetos.

 

23 jan 18 | 12h32 Por Rádio Aliança

Duas pessoas estão internadas por contato com taturanas

Quem encostar nas lagartas deve procurar atendimento médico imediatamente

Duas pessoas estão internadas por contato com taturanas

Os casos de contatos com taturanas aumentaram nos últimos dias. Em Concórdia duas pessoas estão internadas no Hospital São Francisco. Trata-se de Iracema Dalla Costa, 68 anos, moradora do bairro São Cristóvão, e de um menino, 11 anos, que reside no município de Arabutã.

 

O estado de saúde de Iracema ainda é considerado grave. Ela está internada desde o dia 18 de janeiro e na manhã de hoje passou por hemodiálise. 

 

O biólogo da Gerência de Saúde de Concórdia, Felipe Gimenez, explica que o clima quente e úmido faz com que as lagartas saiam do habita-te natural e tenham contato com as pessoas. “Tivemos mais de 20 casos em Santa Catarina nas duas primeiras semanas do ano. O índice de acidentes é alto”, enfatiza

 

O que realmente faz a diferença no agravamento do problema é o tempo de demora para o atendimento médico. “Essa é a nossa peça chave. O paciente faz exames para saber se a taturana que teve contato é venenosa ou não. Quando ele demora muito para buscar atendimento, o agravamento já vai para órgãos vitais”, explica Gimenez. O veneno da taturana afeta diretamente os rins e provoca distúrbios na coagulação e sangramentos.

 

O biólogo orienta que assim que tiver contato com as lagartas é necessário procurar atendimento imediatamente. Não é necessário capturar as taturanas, porque o exame sanguíneo vai informar se a pessoa está intoxicada pelo veneno ou não. “Não orientamos capturar as lagartas porque neste ato podem ocorrer outros acidentes. Se for possível fazer uma fotografia vai auxiliar na identificação, mas o exame de sangue esclarece nossas dúvidas”, explica Gimenez. 

 

Outra dica importante é não matar as lagartas, já que o tempo que elas levam para se transformar em borboleta é de aproximadamente 48 horas. “Elas fazem parte de um ecossistema e a orientação é não se aproximar”, alerta o biólogo.

 

Confira algumas dicas de prevenção

 

• Em locais ou situações de risco para acidentes por animais peçonhentos, como florestas, matas, trilhas, atividades de lazer, de limpeza e serviços de jardinagem, é recomendado usar sempre equipamentos de proteção como luvas de couro, sapatos fechados e roupas de manga longa;


• Evite o contato com qualquer tipo de lagarta. Observe atentamente as folhas e troncos das árvores;


• Pinte de branco os troncos das árvores próximas às residências para facilitar  a visualização das lagartas;


• Verifique se as folhas das plantas foram consumidas por insetos.