Agronegócio

21 dez 17 | 7h35 Por Rádio Aliança

Falta de energia provoca a morte de mais de 700 peixes no interior de Concórdia

Prejuízo dos criadores passa de R$ 20 mil

Falta de energia provoca a morte de mais de 700 peixes no interior de Concórdia
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Uma família de Linha Santa Catarina, interior de Concórdia, deve ingressar na Justiça contra a Celesc para tentar ressarcir o prejuízo que teve com a morte de mais de 700 peixes, causada pela falta de energia elétrica. Sem eletricidade, um aparelho que moviemnta a água e gera oxigênio, parou de funcionar e as carpas morreram. O prejuízo estimado é de R$ 20 mil.

 

O fato aconteceu no final de semana. A criadora de peixes Lidiane Pilloni conta que o mau tempo causou a falta de energia e que a Celesc demorou para fazer o conserto. “Um vento deixou a propriedade sem luz, por volta das 16h do domingo. Ligamos três vezes para a Celesc, explicamos a situação, mas eles só conseguiram arrumar, na segunda-feira às 10h”, relata ela. “Não temos o que fazer, sem oxigênio os peixes morrem, precisamos da energia para que a máquina funcione”, detalha.

 

Lidiane conta que ela e o marido criam peixes para a venda e que estes estavam no açude há 15 meses. “Já tínhamos carpas com oito quilos. Íamos tirar em março para a comercialização, mas ficamos no prejuízo”, lamenta ela.

 

Com os números de protocolos em mãos, que registram as ligações feitas à Celesc no domingo, Lidiane e o esposo foram até agência da estatal para tentar reaver a possibilidade de reembolso. “Eles nos explicaram que não fomos atendidos no domingo em função de muitos outros pedidos de reparos, no mesmo dia”, conta. “Agora o caminho é tentar buscar nossos direitos na Justiça, não podemos ficar com este prejuízo, pagamos a energia e necessitados”, argumenta ela.

 

O Jornalismo da Rádio Aliança fez contato com a Celesc e o gerente regional da estatal, Carlos Rigoni, explicou que realmente no domingo, a demanda de atendimento foi muito grande. “Tivemos mais de 300 solicitações na nossa região em função daquele vento do final da tarde. Não foi possível atender a todos de imediato. Trabalhamos até na manhã de terça-feira para solucionar todos os problemas”, destacou ele.

21 dez 17 | 7h35 Por Rádio Aliança

Falta de energia provoca a morte de mais de 700 peixes no interior de Concórdia

Prejuízo dos criadores passa de R$ 20 mil

Falta de energia provoca a morte de mais de 700 peixes no interior de Concórdia

Uma família de Linha Santa Catarina, interior de Concórdia, deve ingressar na Justiça contra a Celesc para tentar ressarcir o prejuízo que teve com a morte de mais de 700 peixes, causada pela falta de energia elétrica. Sem eletricidade, um aparelho que moviemnta a água e gera oxigênio, parou de funcionar e as carpas morreram. O prejuízo estimado é de R$ 20 mil.

 

O fato aconteceu no final de semana. A criadora de peixes Lidiane Pilloni conta que o mau tempo causou a falta de energia e que a Celesc demorou para fazer o conserto. “Um vento deixou a propriedade sem luz, por volta das 16h do domingo. Ligamos três vezes para a Celesc, explicamos a situação, mas eles só conseguiram arrumar, na segunda-feira às 10h”, relata ela. “Não temos o que fazer, sem oxigênio os peixes morrem, precisamos da energia para que a máquina funcione”, detalha.

 

Lidiane conta que ela e o marido criam peixes para a venda e que estes estavam no açude há 15 meses. “Já tínhamos carpas com oito quilos. Íamos tirar em março para a comercialização, mas ficamos no prejuízo”, lamenta ela.

 

Com os números de protocolos em mãos, que registram as ligações feitas à Celesc no domingo, Lidiane e o esposo foram até agência da estatal para tentar reaver a possibilidade de reembolso. “Eles nos explicaram que não fomos atendidos no domingo em função de muitos outros pedidos de reparos, no mesmo dia”, conta. “Agora o caminho é tentar buscar nossos direitos na Justiça, não podemos ficar com este prejuízo, pagamos a energia e necessitados”, argumenta ela.

 

O Jornalismo da Rádio Aliança fez contato com a Celesc e o gerente regional da estatal, Carlos Rigoni, explicou que realmente no domingo, a demanda de atendimento foi muito grande. “Tivemos mais de 300 solicitações na nossa região em função daquele vento do final da tarde. Não foi possível atender a todos de imediato. Trabalhamos até na manhã de terça-feira para solucionar todos os problemas”, destacou ele.