Política

13 dez 17 | 14h33 Por Rádio Aliança

Vereadores criticam repasse de dinheiro público ao HSF

Saúde pública foi um dos assuntos que mais pautou o Legislativo em 2017

Vereadores criticam repasse de dinheiro público ao HSF
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A saúde pública foi tema de destaque na última sessão da Câmara de Vereadores de Concórdia, realizada na noite da terça-feira, 12 de dezembro. Os repasses de recursos ao Hospital São Francisco (HSF) e a luta para conseguir o credenciamento do serviço de hemodinâmica pelo SUS dominaram as manifestações.

 

 

O vereador Closmar Zagonel (PMDB) destacou que esse tema foi o mais discutido no Legislativo em 2017. “Pelo amor de Deus isso foi falado 50 vezes. Foi denunciado e ninguém nos dá ouvidos. Cadê os ofícios com os pedidos de credenciamento do hospital? Vamos clarear isso aí. Temos que falar a verdade à população”, desabafou.

 

 

Edno Gonçalves (PDT) criticou o grande volume de dinheiro público repassado ao Hospital São Francisco. Ele também afirmou que desde 2014, quando iniciou o serviço de hemodinâmica em Concórdia, não foi realizado nenhum atendimento pelo SUS. “Foram todos pagos e muito bem pagos. A informação que recebemos é que custa em torno de R$ 10 mil”, pontuou. O vereador ainda sugeriu que essas questões sejam levadas ao Ministério Público.

 

 

Jaderson Miguel Prudente (PSD) relembrou que desde 2014 o credenciamento da hemodinâmica é pauta entre os vereadores. “Ter equipamento doado pelo SUS e não atender o povo é complicado. Ficamos tristes com isso e essa Casa tem que continuar lutando por este credenciamento”.

 

 

Anderson Guzzatto (PR) também questionou a aplicação do dinheiro público repassado ao hospital. Na opinião dele o HSF é muito importante para a comunidade, mas está desempenhando um papel errado. “É muito dinheiro público em uma instituição privada. Os camilianos estão levando bastante dinheiro”, frisou.

 

 

O petista Evandro Pegoraro defendeu a necessidade de locais públicos para atendimento à saúde. “A não abertura da UPA para mim foi uma surpresa, com tudo aquilo que se defendia. Esse debate é uma prova de que precisamos de um lugar público para esses atendimentos”. Na visão de Pegoraro, é possível a Prefeitura de Concórdia colocar a UPA para funcionar. “Outros locais fizeram de outra forma. Tem que ter vontade política”.

 

 

13 dez 17 | 14h33 Por Rádio Aliança

Vereadores criticam repasse de dinheiro público ao HSF

Saúde pública foi um dos assuntos que mais pautou o Legislativo em 2017

Vereadores criticam repasse de dinheiro público ao HSF

A saúde pública foi tema de destaque na última sessão da Câmara de Vereadores de Concórdia, realizada na noite da terça-feira, 12 de dezembro. Os repasses de recursos ao Hospital São Francisco (HSF) e a luta para conseguir o credenciamento do serviço de hemodinâmica pelo SUS dominaram as manifestações.

 

 

O vereador Closmar Zagonel (PMDB) destacou que esse tema foi o mais discutido no Legislativo em 2017. “Pelo amor de Deus isso foi falado 50 vezes. Foi denunciado e ninguém nos dá ouvidos. Cadê os ofícios com os pedidos de credenciamento do hospital? Vamos clarear isso aí. Temos que falar a verdade à população”, desabafou.

 

 

Edno Gonçalves (PDT) criticou o grande volume de dinheiro público repassado ao Hospital São Francisco. Ele também afirmou que desde 2014, quando iniciou o serviço de hemodinâmica em Concórdia, não foi realizado nenhum atendimento pelo SUS. “Foram todos pagos e muito bem pagos. A informação que recebemos é que custa em torno de R$ 10 mil”, pontuou. O vereador ainda sugeriu que essas questões sejam levadas ao Ministério Público.

 

 

Jaderson Miguel Prudente (PSD) relembrou que desde 2014 o credenciamento da hemodinâmica é pauta entre os vereadores. “Ter equipamento doado pelo SUS e não atender o povo é complicado. Ficamos tristes com isso e essa Casa tem que continuar lutando por este credenciamento”.

 

 

Anderson Guzzatto (PR) também questionou a aplicação do dinheiro público repassado ao hospital. Na opinião dele o HSF é muito importante para a comunidade, mas está desempenhando um papel errado. “É muito dinheiro público em uma instituição privada. Os camilianos estão levando bastante dinheiro”, frisou.

 

 

O petista Evandro Pegoraro defendeu a necessidade de locais públicos para atendimento à saúde. “A não abertura da UPA para mim foi uma surpresa, com tudo aquilo que se defendia. Esse debate é uma prova de que precisamos de um lugar público para esses atendimentos”. Na visão de Pegoraro, é possível a Prefeitura de Concórdia colocar a UPA para funcionar. “Outros locais fizeram de outra forma. Tem que ter vontade política”.