Concórdia

10 nov 17 | 16h58 Por Rádio Aliança

Moção pede prazo de um ano para buscar solução para às margens da BR 153

Assunto foi tratado na última Sessão da Câmara de Vereadores de Concórdia.

Moção pede prazo de um ano para buscar solução para às margens da BR 153
Imprimir

Com o objetivo de ganhar prazo para buscar uma alternativa para os moradores e empresários que tem imóveis e empreendimentos ao longo da BR 153, os vereadores de Concórdia, aprovaram uma moção que será enviada para todos os senadores e deputados federais da bancada catarinense para que as notificações que estão sendo feitas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) sejam suspensas pelo prazo de 12 meses.


Conforme o vereador e presidente da Câmara de Vereadores, Artêmio Ortigara (PR), este  prazo vai permitir que o município de Concórdia, possa buscar uma alternativa para o local. A sugestão, seria incluir a área urbanizada dentro do Plano Diretor Municipal, adequando assim a faixa não edificável.


Para isso acontecer, conforme Ortigara, município e DNIT precisam estar de acordo. “Nós participamos da reunião dos moradores, juntamente com outros vereadores, e a preocupação é grande. É inviável municipalizar a rodovia, porque viriam os bônus e os ônus. Entre os ônus, as ações milionárias de empresários contra o órgão”, explicou.


Ortigara também comentou que outro pedido será encaminhado para que os senadores possam dar andamento ao Projeto de Lei 66/2014 de autoria do Senador Paulo Bauer que altera a Lei n° 6.766 de 19 de dezembro de 1979 que dispõem sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências. “Está seria uma legislação que ajudaria a resolver a questão que estamos passando na BR 153”, afirmou.


O vereador Closmar Zagonel (PMD) disse que a situação ficou mais grave, porque recebeu a informação “que os bancos financiadores estariam exigido dos empresários uma certidão do DNIT para liberar financiamentos as empresas estabelecidas no local. A lei que regulamente as faixas não edificáveis, é de 1979. Nós queremos o prazo, porque em 15 dias depois de notificados os moradores precisam dar uma resposta e isto está gerando grande apreensão dos vereadores”.


O vereador destacou que nos próximos dias em viagem para Brasília irá levar também em mãos as moções e os pedidos para Roberto Borges, coordenador de manutenção e recuperação de rodovias do DNIT.


Outra audiência será com Valter Casimiro Silveira, diretor geral do DNIT. Para ele, a cobrança será no sentido de elaborar os projetos da construção das rodovias marginais. “Caso seja aberta, o desenvolvimento da região é grande. Temos exemplos das regiões onde as BRs foram abertas, como a 282. As áreas acabam se tornando naturalmente de interesse de empreendedores”, destacou ao justificar o agendamento marcado para 21 de novembro.


O documento é assinado por Artêmio Ortigara (PR) e Closmar Zagonel (PMDB), acompanhado de todos os vereadores. Além da questão de legislação, os vereadores reforçam a importância da rodovia, considerada “Corredor do Mercosul” e importante elo entre as regiões Sul e o restante do Brasil. 

 

(Fonte: Divaleia Casagrande)

10 nov 17 | 16h58 Por Rádio Aliança

Moção pede prazo de um ano para buscar solução para às margens da BR 153

Assunto foi tratado na última Sessão da Câmara de Vereadores de Concórdia.

Moção pede prazo de um ano para buscar solução para às margens da BR 153

Com o objetivo de ganhar prazo para buscar uma alternativa para os moradores e empresários que tem imóveis e empreendimentos ao longo da BR 153, os vereadores de Concórdia, aprovaram uma moção que será enviada para todos os senadores e deputados federais da bancada catarinense para que as notificações que estão sendo feitas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) sejam suspensas pelo prazo de 12 meses.


Conforme o vereador e presidente da Câmara de Vereadores, Artêmio Ortigara (PR), este  prazo vai permitir que o município de Concórdia, possa buscar uma alternativa para o local. A sugestão, seria incluir a área urbanizada dentro do Plano Diretor Municipal, adequando assim a faixa não edificável.


Para isso acontecer, conforme Ortigara, município e DNIT precisam estar de acordo. “Nós participamos da reunião dos moradores, juntamente com outros vereadores, e a preocupação é grande. É inviável municipalizar a rodovia, porque viriam os bônus e os ônus. Entre os ônus, as ações milionárias de empresários contra o órgão”, explicou.


Ortigara também comentou que outro pedido será encaminhado para que os senadores possam dar andamento ao Projeto de Lei 66/2014 de autoria do Senador Paulo Bauer que altera a Lei n° 6.766 de 19 de dezembro de 1979 que dispõem sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências. “Está seria uma legislação que ajudaria a resolver a questão que estamos passando na BR 153”, afirmou.


O vereador Closmar Zagonel (PMD) disse que a situação ficou mais grave, porque recebeu a informação “que os bancos financiadores estariam exigido dos empresários uma certidão do DNIT para liberar financiamentos as empresas estabelecidas no local. A lei que regulamente as faixas não edificáveis, é de 1979. Nós queremos o prazo, porque em 15 dias depois de notificados os moradores precisam dar uma resposta e isto está gerando grande apreensão dos vereadores”.


O vereador destacou que nos próximos dias em viagem para Brasília irá levar também em mãos as moções e os pedidos para Roberto Borges, coordenador de manutenção e recuperação de rodovias do DNIT.


Outra audiência será com Valter Casimiro Silveira, diretor geral do DNIT. Para ele, a cobrança será no sentido de elaborar os projetos da construção das rodovias marginais. “Caso seja aberta, o desenvolvimento da região é grande. Temos exemplos das regiões onde as BRs foram abertas, como a 282. As áreas acabam se tornando naturalmente de interesse de empreendedores”, destacou ao justificar o agendamento marcado para 21 de novembro.


O documento é assinado por Artêmio Ortigara (PR) e Closmar Zagonel (PMDB), acompanhado de todos os vereadores. Além da questão de legislação, os vereadores reforçam a importância da rodovia, considerada “Corredor do Mercosul” e importante elo entre as regiões Sul e o restante do Brasil. 

 

(Fonte: Divaleia Casagrande)