Geral

19 out 17 | 16h09 Por Rádio Aliança

Carta da Igreja é entregue ao prefeito e ao presidente da Câmara

Igreja Católica se manifesta contra a possibilidade de o comércio de Concórdia trabalhar aos domingos

Carta da Igreja é entregue ao prefeito e ao presidente da Câmara
Imprimir

A carta aberta da Igreja Católica que se manifesta contra a possibilidade de o comércio de Concórdia poder abrir as portas aos domingos foi entregue ao prefeito Rogério Pacheco (PSDB) e ao presidente da Câmara de Vereadores, Artêmio Ortigara (PR), na tarde de hoje. O documento é assinado pelo bispo da Diocese de Joaçaba, Dom Frei Mário Marquez, pelo pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Frei José Idair Ferreira Augusto, e pelo pároco da Paróquia São Cristóvão, Padre Davi Luiz Finger.

 

A carta se refere diretamente ao Projeto de Lei Complementar nº 19/2017, que flexibiliza o horário de funcionamento do comércio de Concórdia. Pela proposta enviada aos vereadores pelo prefeito Rogério Pacheco, em 28 de setembro, empresários passariam a ter a liberdade para abrir as portas das lojas de segunda a domingo, das 6h às 22h.

 

O que a Igreja pede na carta é que “Executivo e Legislativo, ao se empenharem na referida matéria, levem em consideração a cultura e tradição religiosa do nosso povo (…) e tenham sempre em mente o bem da pessoa, da família e da sociedade”. Os religiosos também sugerem que esse debate seja ampliado na comunidade, antes de se alterar a legislação.

 

A Igreja ainda descreve o domingo como dia de graça e de cessação do trabalho. “Tal como Deus repousou no sétimo dia, depois de todo o trabalho que realizara, assim a vida é ritmada pelo trabalho e pelo repouso. A instituição do Dia do Senhor contribui para que todos gozem do tempo de descanso e lazer suficiente, que lhes permita cultivar a vida familiar, cultural, social e religiosa”.

 

No documento ainda está escrito que “como líderes religiosos, no cuidado do povo que nos foi confiado e sempre atentos ao bem comum, não podemos nos eximir de manifestarmos nossa opinião”. Os católicos entendem que essa “reflexão pode contribuir para o debate sadio de tão relevante assunto”.

 

Depois de protocolado pelo Executivo no Legislativo, o projeto está tramitando na Câmara Municipal de Vereadores e ainda não tem data para entrar na pauta para discussão e votação. Atualmente, a legislação permite que o comércio fique aberto no sábado à tarde, até as 17h, nos dois primeiros sábados de cada mês.

 

19 out 17 | 16h09 Por Rádio Aliança

Carta da Igreja é entregue ao prefeito e ao presidente da Câmara

Igreja Católica se manifesta contra a possibilidade de o comércio de Concórdia trabalhar aos domingos

Carta da Igreja é entregue ao prefeito e ao presidente da Câmara

A carta aberta da Igreja Católica que se manifesta contra a possibilidade de o comércio de Concórdia poder abrir as portas aos domingos foi entregue ao prefeito Rogério Pacheco (PSDB) e ao presidente da Câmara de Vereadores, Artêmio Ortigara (PR), na tarde de hoje. O documento é assinado pelo bispo da Diocese de Joaçaba, Dom Frei Mário Marquez, pelo pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Frei José Idair Ferreira Augusto, e pelo pároco da Paróquia São Cristóvão, Padre Davi Luiz Finger.

 

A carta se refere diretamente ao Projeto de Lei Complementar nº 19/2017, que flexibiliza o horário de funcionamento do comércio de Concórdia. Pela proposta enviada aos vereadores pelo prefeito Rogério Pacheco, em 28 de setembro, empresários passariam a ter a liberdade para abrir as portas das lojas de segunda a domingo, das 6h às 22h.

 

O que a Igreja pede na carta é que “Executivo e Legislativo, ao se empenharem na referida matéria, levem em consideração a cultura e tradição religiosa do nosso povo (…) e tenham sempre em mente o bem da pessoa, da família e da sociedade”. Os religiosos também sugerem que esse debate seja ampliado na comunidade, antes de se alterar a legislação.

 

A Igreja ainda descreve o domingo como dia de graça e de cessação do trabalho. “Tal como Deus repousou no sétimo dia, depois de todo o trabalho que realizara, assim a vida é ritmada pelo trabalho e pelo repouso. A instituição do Dia do Senhor contribui para que todos gozem do tempo de descanso e lazer suficiente, que lhes permita cultivar a vida familiar, cultural, social e religiosa”.

 

No documento ainda está escrito que “como líderes religiosos, no cuidado do povo que nos foi confiado e sempre atentos ao bem comum, não podemos nos eximir de manifestarmos nossa opinião”. Os católicos entendem que essa “reflexão pode contribuir para o debate sadio de tão relevante assunto”.

 

Depois de protocolado pelo Executivo no Legislativo, o projeto está tramitando na Câmara Municipal de Vereadores e ainda não tem data para entrar na pauta para discussão e votação. Atualmente, a legislação permite que o comércio fique aberto no sábado à tarde, até as 17h, nos dois primeiros sábados de cada mês.