Concórdia

18 out 17 | 11h40 Por Rádio Aliança

Fretta mostra preocupação com crise do setor de bovinocultura de leite

Assunto também foi debatido por outros parlamentares.

Fretta mostra preocupação com crise do setor de bovinocultura de leite
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O vereador Mauro Fretta (PSB) destacou na tribuna na terça-feira, 17, a dificuldade que o setor de bovinocultura de leite vem passando na região. Ele relatou que durante o fim de semana esteve reunido com produtores rurais que mostraram a situação, onde o litro de leite estaria sendo comercializado entre 0,65 e 0,70 centavos. “O preço deveria ainda estar alto, porque existe pouca oferta e bastante procura. Ainda estamos na saída do inverno, sem alimento e sem alta produção. Quando a pastagem estiver pronta e a produção aumentar o preço deverá cair ainda mais”, comentou.


Fretta destacou que a instabilidade do preço deixa o produtor sempre em situação de vulnerabilidade. “A cadeia produtiva do leite é basicamente o salário mensal do produtor. Um exemplo da defasagem é que para comprar uma garrafa de água são necessários dois litros de leite”, destacou ao sugerir que sejam oferecidas novas alternativas à cadeia produtiva, como investimento em produções orgânicas e mais livres de agrotóxicos.


Conforme a vereador, a situação do produtor só não é pior, porque o Ministério da Agricultura suspendeu a importação do leite do Uruguai. Setores organizados, produtores, sindicatos, associações e federações reclamam também da quantidade de leite importado do país vizinho e alegam que o Uruguai estaria exportando leite que não é produzido lá, pois a produção do país seria insuficiente para exportar a quantidade que tem chegado ao Brasil. Agora, o Uruguai terá que provar que consegue produzir 100% do volume exportado para a organização brasileira.


De acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Brasil foi destino de 86% do leite uruguaio em pó desnatado e 72% do integral, em 2017. Nos primeiros seis meses deste ano, já foram importadas 41.811 toneladas de leite em pó do país.


O vereador André Rizelo (PT) citou que a instabilidade do tempo também prejudicou a atividade da bacia leiteira neste ano. “Os produtores estão quebrando. No ano passado nesta época um produtor recebia em média R$ 1,20 por litro e agora caiu para R$ 0,70 centavos. E isto não é apenas um problema do leite, mas de diversas áreas da agricultura”, destacou.


Rizelo agradeceu ao líder do governo Fabiano Caitano (PSDB) que articulou uma reunião com a Secretaria de Agricultura de Concórdia para tratar de subsídios para a área. “Nosso objetivo enquanto vereador é fazer essa articulação, que é o mínimo possível”, afirmou. 

 

(Fonte: Divaleia Casagrande/Ascom/Câmara de Vereadores)

18 out 17 | 11h40 Por Rádio Aliança

Fretta mostra preocupação com crise do setor de bovinocultura de leite

Assunto também foi debatido por outros parlamentares.

Fretta mostra preocupação com crise do setor de bovinocultura de leite

O vereador Mauro Fretta (PSB) destacou na tribuna na terça-feira, 17, a dificuldade que o setor de bovinocultura de leite vem passando na região. Ele relatou que durante o fim de semana esteve reunido com produtores rurais que mostraram a situação, onde o litro de leite estaria sendo comercializado entre 0,65 e 0,70 centavos. “O preço deveria ainda estar alto, porque existe pouca oferta e bastante procura. Ainda estamos na saída do inverno, sem alimento e sem alta produção. Quando a pastagem estiver pronta e a produção aumentar o preço deverá cair ainda mais”, comentou.


Fretta destacou que a instabilidade do preço deixa o produtor sempre em situação de vulnerabilidade. “A cadeia produtiva do leite é basicamente o salário mensal do produtor. Um exemplo da defasagem é que para comprar uma garrafa de água são necessários dois litros de leite”, destacou ao sugerir que sejam oferecidas novas alternativas à cadeia produtiva, como investimento em produções orgânicas e mais livres de agrotóxicos.


Conforme a vereador, a situação do produtor só não é pior, porque o Ministério da Agricultura suspendeu a importação do leite do Uruguai. Setores organizados, produtores, sindicatos, associações e federações reclamam também da quantidade de leite importado do país vizinho e alegam que o Uruguai estaria exportando leite que não é produzido lá, pois a produção do país seria insuficiente para exportar a quantidade que tem chegado ao Brasil. Agora, o Uruguai terá que provar que consegue produzir 100% do volume exportado para a organização brasileira.


De acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Brasil foi destino de 86% do leite uruguaio em pó desnatado e 72% do integral, em 2017. Nos primeiros seis meses deste ano, já foram importadas 41.811 toneladas de leite em pó do país.


O vereador André Rizelo (PT) citou que a instabilidade do tempo também prejudicou a atividade da bacia leiteira neste ano. “Os produtores estão quebrando. No ano passado nesta época um produtor recebia em média R$ 1,20 por litro e agora caiu para R$ 0,70 centavos. E isto não é apenas um problema do leite, mas de diversas áreas da agricultura”, destacou.


Rizelo agradeceu ao líder do governo Fabiano Caitano (PSDB) que articulou uma reunião com a Secretaria de Agricultura de Concórdia para tratar de subsídios para a área. “Nosso objetivo enquanto vereador é fazer essa articulação, que é o mínimo possível”, afirmou. 

 

(Fonte: Divaleia Casagrande/Ascom/Câmara de Vereadores)