Esportes

27 set 17 | 6h00 Por Rádio Aliança

Chapecoense torce pelo acesso do Concórdia à primeira divisão

Dirigentes querem mais um time do Oeste na elite estadual.

Chapecoense torce pelo acesso do Concórdia à primeira divisão
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Até o fim dos anos 1990, era comum o Oeste ter ao menos dois clubes na primeira divisão do futebol catarinense. Em 1999, por exemplo, teve quatro: Chapecoense, Kindermann (Caçador), Fraiburgo e Botafogo (Xaxim). A realidade mudou a partir do início da década passada, com a diminuição do número de participantes no campeonato.


Apenas a Chape conseguiu acompanhar o aumento da competitividade. A última vez que o Verdão enfrentou um adversário próximo foi na edição de 2011, quando o Concórdia disputou o Catarinão e caiu no mesmo ano. A região pode contar novamente com dois representantes na elite em 2018, por meio do próprio Galo.


O acesso do Concórdia depende de uma vitória simples. A decisão de uma das duas vagas à final da Segundona e, por consequência, à Serie A do Estadual será neste domingo (1), às 16h, no estádio Domingos Machado de Lima. O Galo recebe o Marcílio Dias, que joga pelo empate graças ao triunfo na primeira partida da semifinal, por 2 a 1, no último domingo (24), em Itajaí.


A Chapecoense torce para que o Galo suba, o que reeditaria o “Clássico da Linguiça”, confronto que embalou as duas cidades, principalmente nos anos 1980 e 1990, inclusive em outras modalidades como o vôlei. “Temos relação de amizade com todos os clubes de Santa Catarina, mas é evidente que torcemos pelo Concórdia, que é do Oeste”, afirmou o presidente Plínio David De Nes Filho, o Maninho.


Duelos do passado


O mandatário verde-branco se lembra muito bem das vezes em que Chape e Concórdia se enfrentavam pelo Catarinão, pois na época patrocinava o Verdão através do Frigorífico Chapecó, enquanto o rival era apoiado pela Sadia. Por isso, ele espera que a região tenha mais representatividade no futebol. “Será muito bom se acontecer (a ascensão do Galo), porque queremos mais equipes do Oeste na primeira divisão”, pontuou Maninho.


Ovelha


A presença de um profissional com história na Chapecoense aumenta a torcida do dirigente pelo Galo do Oeste. “Temos em Concórdia o Mauro Ovelha (técnico), e estamos sempre dispostos a ajudá-los”, destacou Maninho. Ovelha ostenta uma passagem vitoriosa pelo Verdão. Em 2009, ele comandou a Chape no acesso à Série C nacional e, em 2011, no título catarinense.

 

"A TENDÊNCIA É DAR CERTO"


Durante muitos anos, o mapa do futebol de Santa Catarina apresentou um vazio na primeira divisão. Com exceção da Chapecoense no Oeste, os demais times eram do Norte, Sul, Vale do Itajaí e Grande Florianópolis. O “buraco” diminuiu um pouco com a presença do Internacional, de Lages, representando o Planalto Serrano, a partir de 2015.


O acesso do Concórdia significará uma viagem a menos para outras regiões, apesar de que o Verdão leva hoje menos de uma hora até a capital por viajar de avião. “Para nós, geograficamente, é melhor. Sou a favor de mais equipes da região na primeira divisão”, disse o vice de futebol da Chape, Nei Maidana, que até o ano passado desempenhava a função de vice-presidente da Federação Catarinense de Futebol no Oeste.


Nei diz conhecer o projeto do Concórdia. “Estão se estruturando fora de campo e evitando fazer dívidas. A tendência é dar certo”, comentou o dirigente, que destaca a relação entre as diretorias. “Emprestamos vários jogadores no ano passado (seis) e agora o Andrei (Alba, volante, que já esteve em 2016 no Galo)”, lembrou. A Chape ainda havia cedido na última temporada o ex-auxiliar do clube Celso Rodrigues para ser o técnico.

 

(Fonte: Rodrigo Goulart/Diário do Iguaçu)

27 set 17 | 6h00 Por Rádio Aliança

Chapecoense torce pelo acesso do Concórdia à primeira divisão

Dirigentes querem mais um time do Oeste na elite estadual.

Chapecoense torce pelo acesso do Concórdia à primeira divisão

Até o fim dos anos 1990, era comum o Oeste ter ao menos dois clubes na primeira divisão do futebol catarinense. Em 1999, por exemplo, teve quatro: Chapecoense, Kindermann (Caçador), Fraiburgo e Botafogo (Xaxim). A realidade mudou a partir do início da década passada, com a diminuição do número de participantes no campeonato.


Apenas a Chape conseguiu acompanhar o aumento da competitividade. A última vez que o Verdão enfrentou um adversário próximo foi na edição de 2011, quando o Concórdia disputou o Catarinão e caiu no mesmo ano. A região pode contar novamente com dois representantes na elite em 2018, por meio do próprio Galo.


O acesso do Concórdia depende de uma vitória simples. A decisão de uma das duas vagas à final da Segundona e, por consequência, à Serie A do Estadual será neste domingo (1), às 16h, no estádio Domingos Machado de Lima. O Galo recebe o Marcílio Dias, que joga pelo empate graças ao triunfo na primeira partida da semifinal, por 2 a 1, no último domingo (24), em Itajaí.


A Chapecoense torce para que o Galo suba, o que reeditaria o “Clássico da Linguiça”, confronto que embalou as duas cidades, principalmente nos anos 1980 e 1990, inclusive em outras modalidades como o vôlei. “Temos relação de amizade com todos os clubes de Santa Catarina, mas é evidente que torcemos pelo Concórdia, que é do Oeste”, afirmou o presidente Plínio David De Nes Filho, o Maninho.


Duelos do passado


O mandatário verde-branco se lembra muito bem das vezes em que Chape e Concórdia se enfrentavam pelo Catarinão, pois na época patrocinava o Verdão através do Frigorífico Chapecó, enquanto o rival era apoiado pela Sadia. Por isso, ele espera que a região tenha mais representatividade no futebol. “Será muito bom se acontecer (a ascensão do Galo), porque queremos mais equipes do Oeste na primeira divisão”, pontuou Maninho.


Ovelha


A presença de um profissional com história na Chapecoense aumenta a torcida do dirigente pelo Galo do Oeste. “Temos em Concórdia o Mauro Ovelha (técnico), e estamos sempre dispostos a ajudá-los”, destacou Maninho. Ovelha ostenta uma passagem vitoriosa pelo Verdão. Em 2009, ele comandou a Chape no acesso à Série C nacional e, em 2011, no título catarinense.

 

"A TENDÊNCIA É DAR CERTO"


Durante muitos anos, o mapa do futebol de Santa Catarina apresentou um vazio na primeira divisão. Com exceção da Chapecoense no Oeste, os demais times eram do Norte, Sul, Vale do Itajaí e Grande Florianópolis. O “buraco” diminuiu um pouco com a presença do Internacional, de Lages, representando o Planalto Serrano, a partir de 2015.


O acesso do Concórdia significará uma viagem a menos para outras regiões, apesar de que o Verdão leva hoje menos de uma hora até a capital por viajar de avião. “Para nós, geograficamente, é melhor. Sou a favor de mais equipes da região na primeira divisão”, disse o vice de futebol da Chape, Nei Maidana, que até o ano passado desempenhava a função de vice-presidente da Federação Catarinense de Futebol no Oeste.


Nei diz conhecer o projeto do Concórdia. “Estão se estruturando fora de campo e evitando fazer dívidas. A tendência é dar certo”, comentou o dirigente, que destaca a relação entre as diretorias. “Emprestamos vários jogadores no ano passado (seis) e agora o Andrei (Alba, volante, que já esteve em 2016 no Galo)”, lembrou. A Chape ainda havia cedido na última temporada o ex-auxiliar do clube Celso Rodrigues para ser o técnico.

 

(Fonte: Rodrigo Goulart/Diário do Iguaçu)