Região

20 set 17 | 17h36 Por Rádio Aliança

Carcaças de animais: Prefeituras pretendem chamar agroindústrias para discussão

Assunto foi deliberado na terça-feira, dia 19, durante reunião da Amauc.

Carcaças de animais: Prefeituras pretendem chamar agroindústrias para discussão
Imprimir

As Prefeituras da região pretendem chamar as agroindústrias para discutir a problemática das carcaças de animais nas propriedades rurais. O assunto foi discutido durante a tarde da terça-feira, dia 19, na reunião da Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense, Amauc. Este será um dos próximos passos que os municípios pretendem dar no sentido de auxiliar os produtores a eliminar de forma adequada os restos de animais, como suínos e bovinos, que morrem nas propriedades. O entendimento é que, em alguns casos, produtores são integrados com as agroindústrias, que deveriam também assumir parte dessa responsabilidade.


Em entrevista ao Jornal Primeira Hora da Rádio Aliança, o prefeito de Jaborá, Kleber Nora, destaca que, a empresa que hoje presta esse tipo de serviço, de recolhimento e beneficiamento de carcaças, sediada em Seara, alega dificuldades financeiras e paralisou esse serviço. Por se tratar de resíduos sólidos, a legislação prevê que essa tarefa é de responsabilidade dos próprios produtores. Uma das preocupações para que se viabilize esse serviço para uma empresa é o fato de que o produtor rural teria muito serviço em esquartejar um animal de grande porte para depois colocá-lo em uma composteira. Dependendo do número de animais que morrem, haveria necessidade de mais composteiras na propriedade, o que demandaria de mais investimentos. 

 

Outra saída seria os produtores bancarem o serviço dessa empresa. Porém, há quem defenda que esse custo não pode ser somente dos criadores. "A responsabilidade é do produtor, mas se reconhece que é um problema do município, que não pode assumir esse problema por não ter uma despesa legal", afirma Kleber Nora. O temor das prefeituras é que haja implicações jurídicas caso haja o empenho de dinheiro para auxiliar os produtores nessa questão.

 

Uma nova reunião para discutir o assunto será realizada nos próximos dias.

 

20 set 17 | 17h36 Por Rádio Aliança

Carcaças de animais: Prefeituras pretendem chamar agroindústrias para discussão

Assunto foi deliberado na terça-feira, dia 19, durante reunião da Amauc.

Carcaças de animais: Prefeituras pretendem chamar agroindústrias para discussão

As Prefeituras da região pretendem chamar as agroindústrias para discutir a problemática das carcaças de animais nas propriedades rurais. O assunto foi discutido durante a tarde da terça-feira, dia 19, na reunião da Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense, Amauc. Este será um dos próximos passos que os municípios pretendem dar no sentido de auxiliar os produtores a eliminar de forma adequada os restos de animais, como suínos e bovinos, que morrem nas propriedades. O entendimento é que, em alguns casos, produtores são integrados com as agroindústrias, que deveriam também assumir parte dessa responsabilidade.


Em entrevista ao Jornal Primeira Hora da Rádio Aliança, o prefeito de Jaborá, Kleber Nora, destaca que, a empresa que hoje presta esse tipo de serviço, de recolhimento e beneficiamento de carcaças, sediada em Seara, alega dificuldades financeiras e paralisou esse serviço. Por se tratar de resíduos sólidos, a legislação prevê que essa tarefa é de responsabilidade dos próprios produtores. Uma das preocupações para que se viabilize esse serviço para uma empresa é o fato de que o produtor rural teria muito serviço em esquartejar um animal de grande porte para depois colocá-lo em uma composteira. Dependendo do número de animais que morrem, haveria necessidade de mais composteiras na propriedade, o que demandaria de mais investimentos. 

 

Outra saída seria os produtores bancarem o serviço dessa empresa. Porém, há quem defenda que esse custo não pode ser somente dos criadores. "A responsabilidade é do produtor, mas se reconhece que é um problema do município, que não pode assumir esse problema por não ter uma despesa legal", afirma Kleber Nora. O temor das prefeituras é que haja implicações jurídicas caso haja o empenho de dinheiro para auxiliar os produtores nessa questão.

 

Uma nova reunião para discutir o assunto será realizada nos próximos dias.