Agronegócio

14 set 17 | 7h49 Por Rádio Aliança

SC quer trazer milho do Paraguai para abastecer setor produtivo de carnes

Atualmente, o Estado precisa mais de 6 milhões de toneladas do grão para abastecer as cadeias produtivas

SC quer trazer milho do Paraguai para abastecer setor produtivo de carnes
Imprimir

Em Santa Catarina são necessárias mais de 6 milhões de toneladas de milho para abastecer as cadeias produtivas de suínos, aves e leite. Metade deste volume vem de outras regiões, principalmente do Moto Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul. Por ser um grande produtor de carnes e de leite, o Estado se tornou também o maior importador de milho do país. O que está se pensando agora é em criar uma rota do transporte do milho, envolvendo Santa Catarina, Argentina e Paraguai.

 

A proposta é comprar o milho no Paraguai, transportar até a Argentina por balsa e trazer ao Brasil de caminhão. O secretário de Estado da Agricultura, Moacir Sopelsa, entende que a nova rota pode encurtar as distâncias percorridas pelo grão e dar mais competitividade para o agronegócio catarinense. . “Hoje, Santa Catarina já traz milho do Paraguai, porém por uma rota mais longa, passando por Foz do Iguaçu, com muitas dificuldades aduaneiras, formação de longas filas de caminhões que atrasam e geram custos. Essa nova rota reduziria o tempo de transporte e o custo. Colocando o estado com uma vantagem competitiva para produção de carnes e leite”, destaca.

 

Ainda não há um levantamento de valores, mas a estimativa de Sopelsa é que poderá ocorrer uma economia que varia de 30% a 40% no preço do frete. Segundo o secretário, o custo com o transporte representa quase a metade do preço. “O milho sai de lá a R$ 15,00 e chega aqui a R$ 29,00, isso pela distância”.

 

Nos dias 15 e 16 de setembro haverá uma reunião no Paraguai para discutir essa proposta. “Há interesse dos três países para fazer essa comercialização”, afirma Sopelsa. Caso a rota se concretize, o milho estará a 354 km de Dionísio Cerqueira, onde já existe um serviço de aduana, e a 555 km de Chapecó, maior centro de consumo do grão em Santa Catarina. É quase metade do trajeto feito pelos caminhões que trazem milho do Mato Grosso. (Com informações da ASCOM Governo do Estado).

14 set 17 | 7h49 Por Rádio Aliança

SC quer trazer milho do Paraguai para abastecer setor produtivo de carnes

Atualmente, o Estado precisa mais de 6 milhões de toneladas do grão para abastecer as cadeias produtivas

SC quer trazer milho do Paraguai para abastecer setor produtivo de carnes

Em Santa Catarina são necessárias mais de 6 milhões de toneladas de milho para abastecer as cadeias produtivas de suínos, aves e leite. Metade deste volume vem de outras regiões, principalmente do Moto Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul. Por ser um grande produtor de carnes e de leite, o Estado se tornou também o maior importador de milho do país. O que está se pensando agora é em criar uma rota do transporte do milho, envolvendo Santa Catarina, Argentina e Paraguai.

 

A proposta é comprar o milho no Paraguai, transportar até a Argentina por balsa e trazer ao Brasil de caminhão. O secretário de Estado da Agricultura, Moacir Sopelsa, entende que a nova rota pode encurtar as distâncias percorridas pelo grão e dar mais competitividade para o agronegócio catarinense. . “Hoje, Santa Catarina já traz milho do Paraguai, porém por uma rota mais longa, passando por Foz do Iguaçu, com muitas dificuldades aduaneiras, formação de longas filas de caminhões que atrasam e geram custos. Essa nova rota reduziria o tempo de transporte e o custo. Colocando o estado com uma vantagem competitiva para produção de carnes e leite”, destaca.

 

Ainda não há um levantamento de valores, mas a estimativa de Sopelsa é que poderá ocorrer uma economia que varia de 30% a 40% no preço do frete. Segundo o secretário, o custo com o transporte representa quase a metade do preço. “O milho sai de lá a R$ 15,00 e chega aqui a R$ 29,00, isso pela distância”.

 

Nos dias 15 e 16 de setembro haverá uma reunião no Paraguai para discutir essa proposta. “Há interesse dos três países para fazer essa comercialização”, afirma Sopelsa. Caso a rota se concretize, o milho estará a 354 km de Dionísio Cerqueira, onde já existe um serviço de aduana, e a 555 km de Chapecó, maior centro de consumo do grão em Santa Catarina. É quase metade do trajeto feito pelos caminhões que trazem milho do Mato Grosso. (Com informações da ASCOM Governo do Estado).