Política

03 ago 17 | 12h20 Por Rádio Aliança

Ex-vice-prefeito de Arabutã é afastado de cargo efetivo

Marcelo Morche (PMDB) é fiscal de tributos e obras da prefeitura e ficará fora do trabalho por 60 dias

Ex-vice-prefeito de Arabutã é afastado de cargo efetivo
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O clima político esquentou no município de Arabutã. Isso porque o ex-vice prefeito e candidato a prefeito derrotado nas eleições do ano passado, Marcelo Morche (PMDB), é servidor efetivo da prefeitura e foi afastado do cargo de fiscal de tributos e obras. Marcelo Morche está afastado da função desde a última segunda-feira, 31 de julho.

 

A portaria 276/2017,que determina o afastamento, é assinada pela prefeita de Arabutã, Liane Schmidtt. O documento diz que o servidor foi afastado tendo em vista uma ação de improbidade administrativa, contra o ex vice-prefeito, que tramita na Comarca de Ipumirim desde 2014. Marcelo Morche é acusado por "suposta infração aos princípios de impessoalidade e lesão ao erário", porque a empresa da mãe dele prestou serviço à Prefeitura de Arabutã, enquanto Marcelo era vice-prefeito.

 

Esse fato esquentou o debate na Câmara de Vereadores de Arabutã na sessão da quarta-feira, dia dois de agosto. A vereadora Isolde Ruppenthal (PMDB) diz que o afastamento do ex-vice prefeito é perseguição política. “Naquela época ele foi ouvido pela Promotoria e não foi afastado. Não consigo entender como hoje, que ele está no cargo efetivo, é afastado das atribuições. É perseguição”, enfatiza.

 

O líder do governo na Câmara, Silvio Sontag (PSD), fez a defesa do afastamento. “A promotora meio que intimou a prefeita e o assessor jurídico para que tomassem posicionamento. Não é perseguição política”, ressalta. Isolde, que também é servidora efetiva da prefeitura de Arabutã, rebateu e afirma que há casos mais graves no Executivo, que nem são citados nos processos disciplinares. “Digo que há perseguição”, insiste.

 

O vereador Helio Lösch (PMDB) usou a tribuna para contestar o afastamento de Marcelo Morche. “Eu vejo que há má fé nisso. Eu sei quantos processos tem e do que se tratam. Eu acho que quem está fazendo esses atos não é a prefeita, é a assessoria dela”.

 

O vereador Felipe Patzlaff(PMDB) também defendeu o ex vice-prefeito. Ele diz que não questiona o processo administrativo, mas considera o afastamento do servidor efetivo grave. “Aonde está escrito que houve prejuízo ao erário. Esse afastamento é grave, principalmente por se tratar de um candidato a prefeito derrotado”, desabafa.

 

O presidente do Legislativo, Gerson Artifon (PMDB), comenta que ficou preocupado com essa decisão. “Gostaria que o líder do governo trouxesse por escrito o pedido de afastamento feito pelo Promotoria”, destaca. Artifon pede para que todos os processos administrativos contra servidores da Prefeitura de Arabutã tenham sequência da mesma forma.

 

Marcelo Morche ainda não se manifestou sobre este assunto. Ele ficará afastado da prefeitura por 60 dias e nesse período vai continuar recebendo o salário.

 

A prefeita de Arabutã, Liane Schimidtt, e a assessoria jurídica da prefeitura não quiserem falar sobre a decisão, mas entendem que o afastamento é um processo administrativo comum, como qualquer outro e é que tratado internamente.

03 ago 17 | 12h20 Por Rádio Aliança

Ex-vice-prefeito de Arabutã é afastado de cargo efetivo

Marcelo Morche (PMDB) é fiscal de tributos e obras da prefeitura e ficará fora do trabalho por 60 dias

Ex-vice-prefeito de Arabutã é afastado de cargo efetivo

O clima político esquentou no município de Arabutã. Isso porque o ex-vice prefeito e candidato a prefeito derrotado nas eleições do ano passado, Marcelo Morche (PMDB), é servidor efetivo da prefeitura e foi afastado do cargo de fiscal de tributos e obras. Marcelo Morche está afastado da função desde a última segunda-feira, 31 de julho.

 

A portaria 276/2017,que determina o afastamento, é assinada pela prefeita de Arabutã, Liane Schmidtt. O documento diz que o servidor foi afastado tendo em vista uma ação de improbidade administrativa, contra o ex vice-prefeito, que tramita na Comarca de Ipumirim desde 2014. Marcelo Morche é acusado por "suposta infração aos princípios de impessoalidade e lesão ao erário", porque a empresa da mãe dele prestou serviço à Prefeitura de Arabutã, enquanto Marcelo era vice-prefeito.

 

Esse fato esquentou o debate na Câmara de Vereadores de Arabutã na sessão da quarta-feira, dia dois de agosto. A vereadora Isolde Ruppenthal (PMDB) diz que o afastamento do ex-vice prefeito é perseguição política. “Naquela época ele foi ouvido pela Promotoria e não foi afastado. Não consigo entender como hoje, que ele está no cargo efetivo, é afastado das atribuições. É perseguição”, enfatiza.

 

O líder do governo na Câmara, Silvio Sontag (PSD), fez a defesa do afastamento. “A promotora meio que intimou a prefeita e o assessor jurídico para que tomassem posicionamento. Não é perseguição política”, ressalta. Isolde, que também é servidora efetiva da prefeitura de Arabutã, rebateu e afirma que há casos mais graves no Executivo, que nem são citados nos processos disciplinares. “Digo que há perseguição”, insiste.

 

O vereador Helio Lösch (PMDB) usou a tribuna para contestar o afastamento de Marcelo Morche. “Eu vejo que há má fé nisso. Eu sei quantos processos tem e do que se tratam. Eu acho que quem está fazendo esses atos não é a prefeita, é a assessoria dela”.

 

O vereador Felipe Patzlaff(PMDB) também defendeu o ex vice-prefeito. Ele diz que não questiona o processo administrativo, mas considera o afastamento do servidor efetivo grave. “Aonde está escrito que houve prejuízo ao erário. Esse afastamento é grave, principalmente por se tratar de um candidato a prefeito derrotado”, desabafa.

 

O presidente do Legislativo, Gerson Artifon (PMDB), comenta que ficou preocupado com essa decisão. “Gostaria que o líder do governo trouxesse por escrito o pedido de afastamento feito pelo Promotoria”, destaca. Artifon pede para que todos os processos administrativos contra servidores da Prefeitura de Arabutã tenham sequência da mesma forma.

 

Marcelo Morche ainda não se manifestou sobre este assunto. Ele ficará afastado da prefeitura por 60 dias e nesse período vai continuar recebendo o salário.

 

A prefeita de Arabutã, Liane Schimidtt, e a assessoria jurídica da prefeitura não quiserem falar sobre a decisão, mas entendem que o afastamento é um processo administrativo comum, como qualquer outro e é que tratado internamente.