Concórdia

21 jul 17 | 5h55 Por Rádio Aliança

Presidente do Sicoob Crediauc conhece modelo de cooperativismo europeu

Viagem de estudo ocorreu neste mês.

Presidente do Sicoob Crediauc conhece  modelo  de cooperativismo europeu
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A presidente do Sicoob Crediauc, Maria Luisa Lasarim, participou durante o mês de julho de uma viagem de estudos para conhecer o modelo de cooperativismo aplicado em países da Europa.  Participaram das atividades os presidentes de outras cooperativas e o presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva.  A viagem iniciou no dia 1º de  Julho e o retorno no dia 16 de julho.  Conforme Maria Luisa, na Noruega visitaram cooperativas de produtores.  Na Suécia, as cooperativas de crédito são basicamente constituídas para fornecer recursos destinados à aquisição de terras para agricultores, por exemplo.  As lideranças cooperativistas identificaram que o cooperativismo de crédito aplicado em Portugal é semelhante ao modelo que está em vigência no Brasil. As cooperativas são formadas por cooperados e clientes, sendo que os cooperados têm vantagens nas taxas de juros, nos produtos e serviços contratados.
 
De acordo com Maria Luisa Lasarim, em Portugal as cooperativas de crédito conseguem trabalhar com um planejamento a longo prazo, com alto índice de assertividade, em função da condição de estabilidade econômica. Além disso, os juros aplicados nas operações de crédito são baixos, variando de 10% a 16% ao ano nos empréstimos pessoais. A taxa de juros para captar recursos do investidor é praticamente zero. Por outro lado, as cooperativas  fazem cobranças significativas nos produtos e serviços, através das tarifas. O custo médio das taxas é de 15 Euros por semestre para cada associado.
 
Na viagem de estudos, ficou notável que a prática do cooperativismo de crédito é bem desenvolvida em Portugal, que adota esse modelo desde 1.896.  A presidente do Sicoob Crediauc, Maria Luisa Lasarim,  traça um paralelo do setor cooperativo nos países visitados e no Brasil. De acordo com Maria Luisa, a conclusão é de que o cooperativismo de crédito aplicado no Brasil não está em desvantagem em relação ao modelo europeu. “Nós estamos bem. Nós praticamos um cooperativismo evoluído, capacitado, profissional. Não ficamos devendo nada para os países que visitamos. Além de prestarmos um trabalho sério, que atende às expectativas  dos cooperados, sabemos que sempre temos algo para melhorar e trabalhamos cotidianamente para isso”, assinala.
 
Experiência em Portugal
 
Uma das práticas observadas em Portugal chamou a atenção dos presidentes de cooperativas de crédito e pode ser pleiteada, também para o cooperativismo de crédito brasileiro.  Em Portugal, as cooperativas podem fazer a comercialização,  aquisição e posteriormente venda  dos bens que recebem em pagamento, sem necessidade de intermediação de terceiros. Um braço da cooperativa faz toda essa atividade, transferindo o patrimônio para a própria organização. “Isso não temos no Brasil. No restante o cooperativismo brasileiro se assemelha muito a Portugal.  A exemplo do que ocorre com as cooperativas brasileiras, os portugueses têm o propósito de preparar as novas gerações para conduzir o futuro das cooperativas. Além disso, há também uma preocupação com o desenvolvimento das comunidades”, finaliza Maria Luisa Lasarim. 

(Fonte: P&G Comunicação)

 

21 jul 17 | 5h55 Por Rádio Aliança

Presidente do Sicoob Crediauc conhece modelo de cooperativismo europeu

Viagem de estudo ocorreu neste mês.

Presidente do Sicoob Crediauc conhece  modelo  de cooperativismo europeu

A presidente do Sicoob Crediauc, Maria Luisa Lasarim, participou durante o mês de julho de uma viagem de estudos para conhecer o modelo de cooperativismo aplicado em países da Europa.  Participaram das atividades os presidentes de outras cooperativas e o presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva.  A viagem iniciou no dia 1º de  Julho e o retorno no dia 16 de julho.  Conforme Maria Luisa, na Noruega visitaram cooperativas de produtores.  Na Suécia, as cooperativas de crédito são basicamente constituídas para fornecer recursos destinados à aquisição de terras para agricultores, por exemplo.  As lideranças cooperativistas identificaram que o cooperativismo de crédito aplicado em Portugal é semelhante ao modelo que está em vigência no Brasil. As cooperativas são formadas por cooperados e clientes, sendo que os cooperados têm vantagens nas taxas de juros, nos produtos e serviços contratados.
 
De acordo com Maria Luisa Lasarim, em Portugal as cooperativas de crédito conseguem trabalhar com um planejamento a longo prazo, com alto índice de assertividade, em função da condição de estabilidade econômica. Além disso, os juros aplicados nas operações de crédito são baixos, variando de 10% a 16% ao ano nos empréstimos pessoais. A taxa de juros para captar recursos do investidor é praticamente zero. Por outro lado, as cooperativas  fazem cobranças significativas nos produtos e serviços, através das tarifas. O custo médio das taxas é de 15 Euros por semestre para cada associado.
 
Na viagem de estudos, ficou notável que a prática do cooperativismo de crédito é bem desenvolvida em Portugal, que adota esse modelo desde 1.896.  A presidente do Sicoob Crediauc, Maria Luisa Lasarim,  traça um paralelo do setor cooperativo nos países visitados e no Brasil. De acordo com Maria Luisa, a conclusão é de que o cooperativismo de crédito aplicado no Brasil não está em desvantagem em relação ao modelo europeu. “Nós estamos bem. Nós praticamos um cooperativismo evoluído, capacitado, profissional. Não ficamos devendo nada para os países que visitamos. Além de prestarmos um trabalho sério, que atende às expectativas  dos cooperados, sabemos que sempre temos algo para melhorar e trabalhamos cotidianamente para isso”, assinala.
 
Experiência em Portugal
 
Uma das práticas observadas em Portugal chamou a atenção dos presidentes de cooperativas de crédito e pode ser pleiteada, também para o cooperativismo de crédito brasileiro.  Em Portugal, as cooperativas podem fazer a comercialização,  aquisição e posteriormente venda  dos bens que recebem em pagamento, sem necessidade de intermediação de terceiros. Um braço da cooperativa faz toda essa atividade, transferindo o patrimônio para a própria organização. “Isso não temos no Brasil. No restante o cooperativismo brasileiro se assemelha muito a Portugal.  A exemplo do que ocorre com as cooperativas brasileiras, os portugueses têm o propósito de preparar as novas gerações para conduzir o futuro das cooperativas. Além disso, há também uma preocupação com o desenvolvimento das comunidades”, finaliza Maria Luisa Lasarim. 

(Fonte: P&G Comunicação)