Região

20 abr 17 | 10h13 Por Rádio Aliança

Adolescente de Itá estava participando do jogo “Baleia Azul”

Caso foi identificado pela Secretaria de Assistência Social. A menina está recebendo apoio

Adolescente de Itá estava participando do jogo “Baleia Azul”
Imprimir

Uma atividade praticada em comunidades fechadas nas redes sociais, denominada “Baleia Azul”, está levando autoridades de diversas partes do Brasil a investigar essa prática, que pode estimular a automutilação e provocar comportamentos suicidas, especialmente entre adolescentes.

 

O perigoso jogo da “Baleia Azul”, que tem como fase final tirar a própria vida, merece atenção dos pais, dos órgãos públicos e da sociedade. E prestando atenção na mudança de comportamento de uma adolescente itaense, que profissionais do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS de Itá identificaram que ela estava seguindo as etapas do jogo.

 

Com o auxílio do Conselho Tutelar, Secretaria de Saúde e de familiares, foi registrado um Boletim de Ocorrência e a adolescente foi encaminhada para internação em Concórdia, onde está recebendo acompanhamento psiquiátrico e psicológico. “É preciso ter muita atenção, há registros de casos semelhantes em várias partes do Brasil e do mundo”, alerta a equipe técnica.

 

Cuidados

A mudança de comportamento repentino, usar roupas que cobrem o corpo todo – mesmo em dias quentes, só vestir roupas de cor preta, movimentações noturnas, passar o dia trancado no quarto, são algumas atividades que os pais devem ficar atentos.

 

Os adolescentes entram no jogo se aceitarem um convite no Facebook, ou se pedem para participar por vontade própria. Já dentro desse grupo, administrado por pessoas não identificadas, o participante recebe as primeiras orientações para começar a “jogar” e depois disso o principal contato passa a ser através do WatsApp.

 

“Essas pessoas desconhecidas começam a passar tarefas para os adolescentes realizarem, que comprovam terem realizadas mandando fotos nesse aplicativo. São atividades que mexem com o psicológico da pessoa, tudo com o objetivo de induzir o participante a cometer suicídio”, explica a equipe técnica do CRAS.

 

Orientações

A equipe técnica de Itá informa que a partir de qualquer ação suspeita deve-se procurar ajuda nos órgãos competentes. Esse jogo já é assunto em todo o Brasil e infelizmente vem se registrando casos na nossa região. É preciso atenção e tratar com muita seriedade. Os órgãos envolvidos estão a disposição para passar informações e tirar dúvidas.

 

Além disso, uma ação de conscientização será desenvolvida nas escolas itaenses com o objetivo de mostrar o perigo que esse jogo oferece para as crianças e adolescentes.

 

O jogo

O jogo consiste em uma série de 50 desafios, que devem ser cumpridos diariamente e que chegam por meio de mensagens (WhatsApp, Facebook, SMS e outros aplicativos e redes sociais).

Há desde tarefas simples, como desenhar uma baleia num papel, até outras muito mais mórbidas, como cortar os lábios ou furar a palma da mão. Em outra tarefa, o participante deve “desenhar” uma baleia em seu antebraço com uma lâmina. O desafio mais macabro é o 50º, que é cometer suicídio.

Fonte - Diego Mior

20 abr 17 | 10h13 Por Rádio Aliança

Adolescente de Itá estava participando do jogo “Baleia Azul”

Caso foi identificado pela Secretaria de Assistência Social. A menina está recebendo apoio

Adolescente de Itá estava participando do jogo “Baleia Azul”

Uma atividade praticada em comunidades fechadas nas redes sociais, denominada “Baleia Azul”, está levando autoridades de diversas partes do Brasil a investigar essa prática, que pode estimular a automutilação e provocar comportamentos suicidas, especialmente entre adolescentes.

 

O perigoso jogo da “Baleia Azul”, que tem como fase final tirar a própria vida, merece atenção dos pais, dos órgãos públicos e da sociedade. E prestando atenção na mudança de comportamento de uma adolescente itaense, que profissionais do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS de Itá identificaram que ela estava seguindo as etapas do jogo.

 

Com o auxílio do Conselho Tutelar, Secretaria de Saúde e de familiares, foi registrado um Boletim de Ocorrência e a adolescente foi encaminhada para internação em Concórdia, onde está recebendo acompanhamento psiquiátrico e psicológico. “É preciso ter muita atenção, há registros de casos semelhantes em várias partes do Brasil e do mundo”, alerta a equipe técnica.

 

Cuidados

A mudança de comportamento repentino, usar roupas que cobrem o corpo todo – mesmo em dias quentes, só vestir roupas de cor preta, movimentações noturnas, passar o dia trancado no quarto, são algumas atividades que os pais devem ficar atentos.

 

Os adolescentes entram no jogo se aceitarem um convite no Facebook, ou se pedem para participar por vontade própria. Já dentro desse grupo, administrado por pessoas não identificadas, o participante recebe as primeiras orientações para começar a “jogar” e depois disso o principal contato passa a ser através do WatsApp.

 

“Essas pessoas desconhecidas começam a passar tarefas para os adolescentes realizarem, que comprovam terem realizadas mandando fotos nesse aplicativo. São atividades que mexem com o psicológico da pessoa, tudo com o objetivo de induzir o participante a cometer suicídio”, explica a equipe técnica do CRAS.

 

Orientações

A equipe técnica de Itá informa que a partir de qualquer ação suspeita deve-se procurar ajuda nos órgãos competentes. Esse jogo já é assunto em todo o Brasil e infelizmente vem se registrando casos na nossa região. É preciso atenção e tratar com muita seriedade. Os órgãos envolvidos estão a disposição para passar informações e tirar dúvidas.

 

Além disso, uma ação de conscientização será desenvolvida nas escolas itaenses com o objetivo de mostrar o perigo que esse jogo oferece para as crianças e adolescentes.

 

O jogo

O jogo consiste em uma série de 50 desafios, que devem ser cumpridos diariamente e que chegam por meio de mensagens (WhatsApp, Facebook, SMS e outros aplicativos e redes sociais).

Há desde tarefas simples, como desenhar uma baleia num papel, até outras muito mais mórbidas, como cortar os lábios ou furar a palma da mão. Em outra tarefa, o participante deve “desenhar” uma baleia em seu antebraço com uma lâmina. O desafio mais macabro é o 50º, que é cometer suicídio.

Fonte - Diego Mior