Polícia

30 mar 17 | 7h26 Por Rádio Aliança

Duplo assassinato de Linha Guaraipo completa um ano hoje

Mãe e filha foram mortas no interior de Arabutã no dia 30 de março de 2016

Duplo assassinato de Linha Guaraipo completa um ano hoje
Imprimir

O crime chocou o pequeno município e toda a região. Dois homens e um rapaz, encapuzados, invadiram a residência de Valdir Dannenhauer no dia 30 de março do ano passado, por volta das 19h.  Um deles atirou e matou a companheira de Valdir, Elizete Lohmann, de 47 anos, e a filha dela, Estefani Lohmann com 10 anos. O homicídio foi o único registrado até hoje, nos 25 anos de história do município de Arabutã.

 

Segundo as investigações, o objetivo do trio, era matar Valdir. Ele também chegou a ser atingido, mas foi hospitalizado, passou por cirurgia para a retirada de projéteis da cabeça, e sobreviveu.

 

No dia do crime, os autores fugiram do local utilizando o carro da família. Dias depois o veículo foi localizado em uma comunidade próximaSeis meses mais tarde, no dia 21 de setembro, a Polícia Civil, através da Divisão de Investigação Criminal de Concórdia, prendeu temporariamente um dos suspeitos de ter cometido o crime. No dia 23 a arma utilizada foi localizada, um revólver 38. Já no mês seguinte, em outubro, os outros dois foram presos de forma preventiva. No dia 26 de outubro, o Inquérito foi concluído e encaminhado ao Ministério Público com todas as informações apuradas durante a investigação.

 

Os autores G.D, de 33 anos e N. M. H, de 27, continuam presos. Um adolescente também teve participação no crime e foi recolhido na época para o CASEP, Centro de Atendimento Psicossocial de Concórdia. Ele também ainda está detido.

 

Um dos detalhes que chamou a atenção é que G.D, de 33 anos é filho de Valdir. As investigações mostraram que ele é que fez os disparos e o principal objetivo era matar o pai. Os motivos seriam desavenças, pendências financeiras e briga por herança.

 

Morte da mãe e filha:

O filho de Valdir teria planejado o crime e a intenção era encontrar apenas o pai na propriedade. Porém, de acordo com o delegado Álvaro Optiz, no dia do fato, a esposa e a criança estavam em casa, pois seria feriado no dia seguinte. As duas acabaram vendo o rosto de um dos criminosos e por isso, elas também foram alvejadas.

 

Os três envolvidos e a sequência do caso:

Os três suspeitos foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, com uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas, motivo torpe, ocultação de crime, corrupção de menores e furto qualificado. No dia 15 março deste ano houve a primeira audiência de instrução e julgamento no Fórum de Ipumirim. A juíza Marciana Frabris ouviu testemunhas de acusação.

 

No dia 24 de abril serão ouvidas mais testemunhas de acusação e testemunhas de defesa. Cartas precatórias, com depoimentos de pessoas de outros municípios, também serão anexadas no processo no mesmo dia.

 

Depois disso a Justiça deve marcar audiência para ouvir os autores do crime e após manifestação da defesa e do MP a Justiça determina se os dois maiores irão ou não, à Juri Popular e também define o futuro do menor.

 

 

 

 

30 mar 17 | 7h26 Por Rádio Aliança

Duplo assassinato de Linha Guaraipo completa um ano hoje

Mãe e filha foram mortas no interior de Arabutã no dia 30 de março de 2016

Duplo assassinato de Linha Guaraipo completa um ano hoje

O crime chocou o pequeno município e toda a região. Dois homens e um rapaz, encapuzados, invadiram a residência de Valdir Dannenhauer no dia 30 de março do ano passado, por volta das 19h.  Um deles atirou e matou a companheira de Valdir, Elizete Lohmann, de 47 anos, e a filha dela, Estefani Lohmann com 10 anos. O homicídio foi o único registrado até hoje, nos 25 anos de história do município de Arabutã.

 

Segundo as investigações, o objetivo do trio, era matar Valdir. Ele também chegou a ser atingido, mas foi hospitalizado, passou por cirurgia para a retirada de projéteis da cabeça, e sobreviveu.

 

No dia do crime, os autores fugiram do local utilizando o carro da família. Dias depois o veículo foi localizado em uma comunidade próximaSeis meses mais tarde, no dia 21 de setembro, a Polícia Civil, através da Divisão de Investigação Criminal de Concórdia, prendeu temporariamente um dos suspeitos de ter cometido o crime. No dia 23 a arma utilizada foi localizada, um revólver 38. Já no mês seguinte, em outubro, os outros dois foram presos de forma preventiva. No dia 26 de outubro, o Inquérito foi concluído e encaminhado ao Ministério Público com todas as informações apuradas durante a investigação.

 

Os autores G.D, de 33 anos e N. M. H, de 27, continuam presos. Um adolescente também teve participação no crime e foi recolhido na época para o CASEP, Centro de Atendimento Psicossocial de Concórdia. Ele também ainda está detido.

 

Um dos detalhes que chamou a atenção é que G.D, de 33 anos é filho de Valdir. As investigações mostraram que ele é que fez os disparos e o principal objetivo era matar o pai. Os motivos seriam desavenças, pendências financeiras e briga por herança.

 

Morte da mãe e filha:

O filho de Valdir teria planejado o crime e a intenção era encontrar apenas o pai na propriedade. Porém, de acordo com o delegado Álvaro Optiz, no dia do fato, a esposa e a criança estavam em casa, pois seria feriado no dia seguinte. As duas acabaram vendo o rosto de um dos criminosos e por isso, elas também foram alvejadas.

 

Os três envolvidos e a sequência do caso:

Os três suspeitos foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, com uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas, motivo torpe, ocultação de crime, corrupção de menores e furto qualificado. No dia 15 março deste ano houve a primeira audiência de instrução e julgamento no Fórum de Ipumirim. A juíza Marciana Frabris ouviu testemunhas de acusação.

 

No dia 24 de abril serão ouvidas mais testemunhas de acusação e testemunhas de defesa. Cartas precatórias, com depoimentos de pessoas de outros municípios, também serão anexadas no processo no mesmo dia.

 

Depois disso a Justiça deve marcar audiência para ouvir os autores do crime e após manifestação da defesa e do MP a Justiça determina se os dois maiores irão ou não, à Juri Popular e também define o futuro do menor.