Concórdia

24 mar 17 | 6h00 Por Rádio Aliança

Setor de transporte deve começar a sentir efeitos da Operação Carne Fraca

Conforme informações do Setcom, mais 90% dos transportadores da região dependem da cadeia produtiva agroindustrial.

Setor de transporte deve começar a sentir efeitos da Operação Carne Fraca
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O setor de transportes deve começar a sentir com mais intensidade a partir da próxima semana os efeitos da Operação Carne Fraca, deflagrada há uma semana. A previsão é do Sindicato das Empresas Transportadoras de Cargas do Oeste e Meio Oeste Catarinense, Setcom. O motivo é que muitas agroindústrias estão sendo afetadas pelos reflexos da operação, que visou identificar irregularidades em agroindústrias.

Conforme o presidente do Setcom, Ederson Vendrame, ocorrendo uma diminuição na produção das industrias, também refletirá na produtividade dos caminhões que fazem o transporte desses produtos. "Isso também pode refletir no período mínimo de pagamento das empresas, que é de 30 dias", completa Vendrame.

De acordo com o presidente do Setcom, a cadeia agroindustrial representa mais de 90% dos embarques de produtos em caminhões, na região. "Não é somente transporte frigorificado. Transporte de embalagens ou outros insumos para as agroindustrias também serão afetados", finaliza.

Nota da Fetrancesc

Operação Carne Fraca

 

A Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina - FETRANCESC, juntamente com o SETCOM – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Oeste e Meio Oeste Catarinense, em nome dos transportadores do estado de Santa Catarina, em especial do segmento do Transporte de Cargas Frigorificadas, vêm a público para manifestar-se sobre a operação “carne fraca”, deflagrada pela Polícia Federal na última Sexta-feira (17/03).

Primeiramente, as entidades do Transporte Rodoviário de Cargas, manifestam que são totalmente favoráveis às investigações, para apuração de irregularidades em toda e qualquer esfera da cadeia produtiva alimentícia nacional, bem como favoráveis a rigorosa punição a toda e qualquer empresa ou pessoa, empresário, executivo ou funcionário público, que tenha agido fora dos parâmetros éticos, morais e legais exigidos pela sociedade Brasileira.

Porém, discordamos da forma como a investigação vem sendo tratada pela mídia e também em redes sociais, colocando em cheque a credibilidade de toda a indústria alimentícia nacional, o que pode afetar todo um sistema econômico já fragilizado, refletindo diretamente em toda a cadeia produtiva.

Como prestadores de serviços de transportes para as agroindústrias do país, inclusive nas rotas destinadas a exportação de mercadorias, os Transportadores podem garantir que a mercadoria passa por rigorosos procedimentos de segurança e qualidade, que inclui entre outros, o seu acondicionamento em veículos com idade média de no máximo 15 anos, que atinjam no mínimo 20 graus negativos de temperatura, garantindo assim a qualidade das mercadorias.

Assim, é nosso dever como prestadores de serviços dos maiores frigoríficos do país, defendermos e atestarmos a qualidade dos produtos, sendo que a existência de irregularidades ambientais ou sanitárias em uma minoria (menor que 1,0%) das unidades produtivas do país, não pode ser generalizada, colocando dúvidas quanto a qualidade dos produtos que são diariamente colocados às mesas do mundo inteiro.

Esperamos sinceramente que os fatos sejam apurados, e que os culpados sejam punidos, mas que se deixe absolutamente claro, de que os fatos foram exceções à regra, e não o contrário.

24 mar 17 | 6h00 Por Rádio Aliança

Setor de transporte deve começar a sentir efeitos da Operação Carne Fraca

Conforme informações do Setcom, mais 90% dos transportadores da região dependem da cadeia produtiva agroindustrial.

Setor de transporte deve começar a sentir efeitos da Operação Carne Fraca

O setor de transportes deve começar a sentir com mais intensidade a partir da próxima semana os efeitos da Operação Carne Fraca, deflagrada há uma semana. A previsão é do Sindicato das Empresas Transportadoras de Cargas do Oeste e Meio Oeste Catarinense, Setcom. O motivo é que muitas agroindústrias estão sendo afetadas pelos reflexos da operação, que visou identificar irregularidades em agroindústrias.

Conforme o presidente do Setcom, Ederson Vendrame, ocorrendo uma diminuição na produção das industrias, também refletirá na produtividade dos caminhões que fazem o transporte desses produtos. "Isso também pode refletir no período mínimo de pagamento das empresas, que é de 30 dias", completa Vendrame.

De acordo com o presidente do Setcom, a cadeia agroindustrial representa mais de 90% dos embarques de produtos em caminhões, na região. "Não é somente transporte frigorificado. Transporte de embalagens ou outros insumos para as agroindustrias também serão afetados", finaliza.

Nota da Fetrancesc

Operação Carne Fraca

 

A Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina - FETRANCESC, juntamente com o SETCOM – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Oeste e Meio Oeste Catarinense, em nome dos transportadores do estado de Santa Catarina, em especial do segmento do Transporte de Cargas Frigorificadas, vêm a público para manifestar-se sobre a operação “carne fraca”, deflagrada pela Polícia Federal na última Sexta-feira (17/03).

Primeiramente, as entidades do Transporte Rodoviário de Cargas, manifestam que são totalmente favoráveis às investigações, para apuração de irregularidades em toda e qualquer esfera da cadeia produtiva alimentícia nacional, bem como favoráveis a rigorosa punição a toda e qualquer empresa ou pessoa, empresário, executivo ou funcionário público, que tenha agido fora dos parâmetros éticos, morais e legais exigidos pela sociedade Brasileira.

Porém, discordamos da forma como a investigação vem sendo tratada pela mídia e também em redes sociais, colocando em cheque a credibilidade de toda a indústria alimentícia nacional, o que pode afetar todo um sistema econômico já fragilizado, refletindo diretamente em toda a cadeia produtiva.

Como prestadores de serviços de transportes para as agroindústrias do país, inclusive nas rotas destinadas a exportação de mercadorias, os Transportadores podem garantir que a mercadoria passa por rigorosos procedimentos de segurança e qualidade, que inclui entre outros, o seu acondicionamento em veículos com idade média de no máximo 15 anos, que atinjam no mínimo 20 graus negativos de temperatura, garantindo assim a qualidade das mercadorias.

Assim, é nosso dever como prestadores de serviços dos maiores frigoríficos do país, defendermos e atestarmos a qualidade dos produtos, sendo que a existência de irregularidades ambientais ou sanitárias em uma minoria (menor que 1,0%) das unidades produtivas do país, não pode ser generalizada, colocando dúvidas quanto a qualidade dos produtos que são diariamente colocados às mesas do mundo inteiro.

Esperamos sinceramente que os fatos sejam apurados, e que os culpados sejam punidos, mas que se deixe absolutamente claro, de que os fatos foram exceções à regra, e não o contrário.