Reunião com lideranças catarinenses traça estratégias para amenizar impacto da operação Carne Fraca.
Em reunião que ocorreu em Florianópolis ontem, e que contou com a presença do governador Raimundo Colombo e outras lideranças políticas e dos setores produtivo e industrial, foram discutidas estratégias para amenizar os reflexos negativos da operação Carne Fraca, deflagrada na última sexta-feira (17), pela Polícia Federal, perante o mercado externo. Atualmente Santa Catarina exporta para mais de 150 países.
O Secretário de Estado de Agricultura, Moacir Sopelsa, falou ao jornalismo Aliança sobre os impactos da operação e quais as medidas adotadas a partir de agora. Segundo ele, primeiramente é preciso zelar pela qualidade e garantir produtos que deem segurança para os consumidores. Mas ao mesmo tempo temos que assegurar o nosso patrimônio, que é um investimento que temos em Santa Catarina e no Brasil a mais de cinquenta anos.
"Nossa posição é: Vamos punir, se tem que punir aqueles que fraudaram, mas, nós temos que defender aqueles que tem produtos de qualidade, e nós em Santa Catarina não temos nos últimos trinta anos nem uma notícia que tenha tido alguma indústria nossa com problemas em seus alimentos, de oferer risco para a saúde das pessoas".
Segundo o secretário, Moacir Sopelsa, ainda não é possível mensurar as perdas após a divulgação da operação Carne Falsa, mas afirma que os prejuízos irão ocorrer, pois mais setores além do produtor e das indústrias frigoríficas serão atingidos. Além disso o Deputado afirma que os países compradores irão querer tirar proveito da situação, bem como os concorrentes, que irão aproveitar para difamar o produto.
"É um sacrifício muito grande que a gente tem que fazer, é pra reverter essa situação e mostrar que a laranja podre não pode estragar a cesta toda do produto".
O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivânio de Lorenzi, também avaliou o cenário após a repercussão da operação Carne Fraca, que para ele, veio em um momento muito inoportuno não só para Santa Catarina mas para o país que estava conquistando novos mercados.
"A gente não sabe ainda o tamanho do estrago, só que isso a gente já imagina que não vai se recuperar, se um dia recuperar essa imagem do Brasil no exterior".
Losivânio também disse que dependendo dos reflexos da operação Carne Fraca o mercado interno poderá se recuperar logo.
Já no mercado externo, o presidente da ACCS diz que hoje ainda não se sabe quais serão esses reflexos. quanto a baixa de preços para o produtor independente ou integrado.
As empresas hoje elas possuem um grande volume de exportação e se essas suspensões temporárias até não exclarecerem os fatos, elas demorarem para acontecer, da volta das exportações, realmente pode sim atingir do lado mais fraco, como sempre acontecer, e o produtor estar pagando a conta mais uma vez".
Em meio a este cenário de preocupação, uma boa notícia surgiu nesta manhã.
Segundo a agência Bloomberg, a Coreia do Sul, uma das maiores importadoras de carne do Brasil, voltou atrás e retirou a proibição temporária de importações de frango da BRF após confirmar que nunca comprou esse tipo de produto estragado do Brasil
Reunião com lideranças catarinenses traça estratégias para amenizar impacto da operação Carne Fraca.
Em reunião que ocorreu em Florianópolis ontem, e que contou com a presença do governador Raimundo Colombo e outras lideranças políticas e dos setores produtivo e industrial, foram discutidas estratégias para amenizar os reflexos negativos da operação Carne Fraca, deflagrada na última sexta-feira (17), pela Polícia Federal, perante o mercado externo. Atualmente Santa Catarina exporta para mais de 150 países.
O Secretário de Estado de Agricultura, Moacir Sopelsa, falou ao jornalismo Aliança sobre os impactos da operação e quais as medidas adotadas a partir de agora. Segundo ele, primeiramente é preciso zelar pela qualidade e garantir produtos que deem segurança para os consumidores. Mas ao mesmo tempo temos que assegurar o nosso patrimônio, que é um investimento que temos em Santa Catarina e no Brasil a mais de cinquenta anos.
"Nossa posição é: Vamos punir, se tem que punir aqueles que fraudaram, mas, nós temos que defender aqueles que tem produtos de qualidade, e nós em Santa Catarina não temos nos últimos trinta anos nem uma notícia que tenha tido alguma indústria nossa com problemas em seus alimentos, de oferer risco para a saúde das pessoas".
Segundo o secretário, Moacir Sopelsa, ainda não é possível mensurar as perdas após a divulgação da operação Carne Falsa, mas afirma que os prejuízos irão ocorrer, pois mais setores além do produtor e das indústrias frigoríficas serão atingidos. Além disso o Deputado afirma que os países compradores irão querer tirar proveito da situação, bem como os concorrentes, que irão aproveitar para difamar o produto.
"É um sacrifício muito grande que a gente tem que fazer, é pra reverter essa situação e mostrar que a laranja podre não pode estragar a cesta toda do produto".
O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivânio de Lorenzi, também avaliou o cenário após a repercussão da operação Carne Fraca, que para ele, veio em um momento muito inoportuno não só para Santa Catarina mas para o país que estava conquistando novos mercados.
"A gente não sabe ainda o tamanho do estrago, só que isso a gente já imagina que não vai se recuperar, se um dia recuperar essa imagem do Brasil no exterior".
Losivânio também disse que dependendo dos reflexos da operação Carne Fraca o mercado interno poderá se recuperar logo.
Já no mercado externo, o presidente da ACCS diz que hoje ainda não se sabe quais serão esses reflexos. quanto a baixa de preços para o produtor independente ou integrado.
As empresas hoje elas possuem um grande volume de exportação e se essas suspensões temporárias até não exclarecerem os fatos, elas demorarem para acontecer, da volta das exportações, realmente pode sim atingir do lado mais fraco, como sempre acontecer, e o produtor estar pagando a conta mais uma vez".
Em meio a este cenário de preocupação, uma boa notícia surgiu nesta manhã.
Segundo a agência Bloomberg, a Coreia do Sul, uma das maiores importadoras de carne do Brasil, voltou atrás e retirou a proibição temporária de importações de frango da BRF após confirmar que nunca comprou esse tipo de produto estragado do Brasil