Agronegócio

21 mar 17 | 10h07 Por Rádio Aliança

Avaliando impactos.

Reunião com lideranças catarinenses traça estratégias para amenizar impacto da operação Carne Fraca.

Avaliando impactos.
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Em reunião que ocorreu em Florianópolis ontem, e que contou com a presença do governador Raimundo Colombo e outras lideranças políticas e dos setores produtivo e industrial, foram discutidas estratégias para amenizar os reflexos negativos da operação Carne Fraca, deflagrada na última sexta-feira (17), pela Polícia Federal, perante o mercado externo. Atualmente Santa Catarina exporta para mais de 150 países.

O Secretário de Estado de Agricultura, Moacir Sopelsa, falou ao jornalismo Aliança sobre os impactos da operação e quais as medidas adotadas a partir de agora. Segundo ele, primeiramente é preciso zelar pela qualidade e garantir produtos que deem segurança para os consumidores. Mas ao mesmo tempo temos que assegurar o nosso patrimônio, que é um investimento que temos em Santa Catarina e no Brasil a mais de cinquenta anos.

 

"Nossa posição é: Vamos punir, se tem que punir aqueles que fraudaram, mas, nós temos que defender aqueles que tem produtos de qualidade, e nós em Santa Catarina não temos nos últimos trinta anos nem uma notícia que tenha tido alguma indústria nossa com problemas em seus alimentos, de oferer risco para a saúde das pessoas". 

Segundo o secretário, Moacir Sopelsa, ainda não é possível mensurar as perdas após a divulgação da operação Carne Falsa, mas afirma que os prejuízos irão ocorrer, pois mais setores além do produtor e das indústrias frigoríficas serão atingidos. Além disso o Deputado afirma que os países compradores irão querer tirar proveito da situação, bem como os concorrentes, que irão aproveitar para difamar o produto.

 

"É um sacrifício muito grande que a gente tem que fazer, é pra reverter essa situação e mostrar que a laranja podre não pode estragar a cesta toda do produto". 

 

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivânio de Lorenzi, também avaliou o cenário após a repercussão da operação Carne Fraca, que para ele, veio em um momento muito inoportuno não só para Santa Catarina mas para o país que estava conquistando novos mercados. 

 

"A gente não sabe ainda o tamanho do estrago, só que isso a gente já imagina que não vai se recuperar, se um dia recuperar essa imagem do Brasil no exterior".

 

Losivânio também disse que dependendo dos reflexos da operação Carne Fraca o mercado interno poderá se recuperar logo.
Já no mercado externo, o presidente da ACCS diz que hoje ainda não se sabe quais serão esses reflexos. quanto a baixa de preços para o produtor independente ou integrado.

As empresas hoje elas possuem um grande volume de exportação e se essas suspensões temporárias até não exclarecerem os fatos, elas demorarem para acontecer, da volta das exportações, realmente pode sim atingir do lado mais fraco, como sempre acontecer, e o produtor estar pagando a conta mais uma vez".

 

Em meio a este cenário de preocupação, uma boa notícia surgiu nesta manhã. 
Segundo a agência Bloomberg, a Coreia do Sul, uma das maiores importadoras de carne do Brasil, voltou atrás e retirou a proibição temporária de importações de frango da BRF após confirmar que nunca comprou esse tipo de produto estragado do Brasil

 

21 mar 17 | 10h07 Por Rádio Aliança

Avaliando impactos.

Reunião com lideranças catarinenses traça estratégias para amenizar impacto da operação Carne Fraca.

Avaliando impactos.

Em reunião que ocorreu em Florianópolis ontem, e que contou com a presença do governador Raimundo Colombo e outras lideranças políticas e dos setores produtivo e industrial, foram discutidas estratégias para amenizar os reflexos negativos da operação Carne Fraca, deflagrada na última sexta-feira (17), pela Polícia Federal, perante o mercado externo. Atualmente Santa Catarina exporta para mais de 150 países.

O Secretário de Estado de Agricultura, Moacir Sopelsa, falou ao jornalismo Aliança sobre os impactos da operação e quais as medidas adotadas a partir de agora. Segundo ele, primeiramente é preciso zelar pela qualidade e garantir produtos que deem segurança para os consumidores. Mas ao mesmo tempo temos que assegurar o nosso patrimônio, que é um investimento que temos em Santa Catarina e no Brasil a mais de cinquenta anos.

 

"Nossa posição é: Vamos punir, se tem que punir aqueles que fraudaram, mas, nós temos que defender aqueles que tem produtos de qualidade, e nós em Santa Catarina não temos nos últimos trinta anos nem uma notícia que tenha tido alguma indústria nossa com problemas em seus alimentos, de oferer risco para a saúde das pessoas". 

Segundo o secretário, Moacir Sopelsa, ainda não é possível mensurar as perdas após a divulgação da operação Carne Falsa, mas afirma que os prejuízos irão ocorrer, pois mais setores além do produtor e das indústrias frigoríficas serão atingidos. Além disso o Deputado afirma que os países compradores irão querer tirar proveito da situação, bem como os concorrentes, que irão aproveitar para difamar o produto.

 

"É um sacrifício muito grande que a gente tem que fazer, é pra reverter essa situação e mostrar que a laranja podre não pode estragar a cesta toda do produto". 

 

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivânio de Lorenzi, também avaliou o cenário após a repercussão da operação Carne Fraca, que para ele, veio em um momento muito inoportuno não só para Santa Catarina mas para o país que estava conquistando novos mercados. 

 

"A gente não sabe ainda o tamanho do estrago, só que isso a gente já imagina que não vai se recuperar, se um dia recuperar essa imagem do Brasil no exterior".

 

Losivânio também disse que dependendo dos reflexos da operação Carne Fraca o mercado interno poderá se recuperar logo.
Já no mercado externo, o presidente da ACCS diz que hoje ainda não se sabe quais serão esses reflexos. quanto a baixa de preços para o produtor independente ou integrado.

As empresas hoje elas possuem um grande volume de exportação e se essas suspensões temporárias até não exclarecerem os fatos, elas demorarem para acontecer, da volta das exportações, realmente pode sim atingir do lado mais fraco, como sempre acontecer, e o produtor estar pagando a conta mais uma vez".

 

Em meio a este cenário de preocupação, uma boa notícia surgiu nesta manhã. 
Segundo a agência Bloomberg, a Coreia do Sul, uma das maiores importadoras de carne do Brasil, voltou atrás e retirou a proibição temporária de importações de frango da BRF após confirmar que nunca comprou esse tipo de produto estragado do Brasil