Educação

12 jul 16 | 23h02 Por Rádio Aliança

Arquitetos formados pela FACC Concórdia estão sem registro profissional

Problema seria o resultado da falta de reconhecimento do curso pelo MEC

Arquitetos formados pela FACC Concórdia estão sem registro profissional
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Para pelo menos 24 arquitetos urbanistas, formados pela Faculdade Concórdia – FACC, o impasse se arrasta há quase um ano e meio. Mas não para por aí, além deles, alunos de outras duas novas turmas, totalizando cerca de 60 estudantes, terminaram a graduação, mas, também não podem exercer as atividades profissionais que exigem assinatura por não terem conseguido o registro profissional junto ao Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo (CAU). 

“Minha filha, cansou de procurar a faculdade para  pedir informações mas, nem pra ela nem para os outros alunos eles falam alguma coisa. Dizem para ir falar com o CAU. Já no Conselho, dizem que o problema é com a Faculdade que está irregular e por isso eles não podem dar os registros.  Enquanto isso, ela está perdendo trabalhos e as parcelas do FIES vencendo”. Comentou a mãe de uma das alunas formadas, que preferiu não identificar.

Os alunos procuraram à justiça e pelo menos 10 deles são representados pelo advogado Eliomar Scussel. De acordo com o advogado, o curso não teve o reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) e consequentemente o Conselho não pode conceder os registros. “Soubemos  através do Ministério Público, que a Faculdade não cumpriu algumas exigências do MEC, entre elas o protocolo da documentação que devia ser feito em novembro de 2013 e foi feito só em abril de 2014, ou seja, fora do prazo. Paralelo à isso, a faculdade tem repassado informações divergentes aos alunos, como se tudo estivesse correto, gerando o impasse de agora. Já são três turmas nessa situação”. Comentou o advogado.

Ainda segundo o advogado, uma reunião entre o Ministério público e a Faculdade deve acontecer nesta semana e a partir de seu resultado serão pensadas as próximas ações referentes ao caso. “O desejo dos alunos é ter seu  registro, e enquanto isso, que de alguma forma sejam revertidos os prejuízos que eles estão tendo por não poderem atuar em muitas áreas de sua profissão, perdendo oportunidades com bons salários, inclusive”. Disse Eliomar.

“Teve a formatura com toda sua cerimônia, mas e como trabalhar sem o registro? Não é justo com eles que estudaram e se esforçaram, pois, não podem abrir um escritório e fazer seus próprios projetos. Queremos respostas e que isso se resolva logo.” Concluiu a mãe que não quis se identificar.

O que diz a FACC

Nossa reportagem entrou em contato com a Faculdade Concórdia – FACC para esclarecer o ocorrido. Através de e-mail, o Professor César Antonio Schwertz, diretor da Faculdade, enviou o seguinte parecer:

“A Instituição tomou e está tomando todas as providências cabíveis correndo o processo de reconhecimento de forma normal e habitual como todas as demais instituições avaliadas pelo MEC. Prova disso, que no final deste mês de julho estaremos recebendo uma comissão de avaliação designada pelo MEC que após a vistoria, elaborará o relatório e parecer final para em seguida publicar a portaria de reconhecimento, documento este exigido pelo conselho para emissão do registro profissional.
 

Portanto, não estamos medindo esforços para que o mais breve possível possamos resolver este impasse.

Solicitamos aos pais e nossos ex-alunos que confiem na instituição, pois, todos estão empenhados em buscar a solução, no entanto, os prazos e trâmites são determinados pelo MEC.

A instituição sempre esteve a disposição, realizando reuniões e dirimindo dúvidas de todos os que nos procuram ou solicitam informações.

Continuamos à disposição.

Att, Prof. César Antonio Schwertz – Diretor

Fonte:  Portal Éder Luiz

12 jul 16 | 23h02 Por Rádio Aliança

Arquitetos formados pela FACC Concórdia estão sem registro profissional

Problema seria o resultado da falta de reconhecimento do curso pelo MEC

Arquitetos formados pela FACC Concórdia estão sem registro profissional

Para pelo menos 24 arquitetos urbanistas, formados pela Faculdade Concórdia – FACC, o impasse se arrasta há quase um ano e meio. Mas não para por aí, além deles, alunos de outras duas novas turmas, totalizando cerca de 60 estudantes, terminaram a graduação, mas, também não podem exercer as atividades profissionais que exigem assinatura por não terem conseguido o registro profissional junto ao Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo (CAU). 

“Minha filha, cansou de procurar a faculdade para  pedir informações mas, nem pra ela nem para os outros alunos eles falam alguma coisa. Dizem para ir falar com o CAU. Já no Conselho, dizem que o problema é com a Faculdade que está irregular e por isso eles não podem dar os registros.  Enquanto isso, ela está perdendo trabalhos e as parcelas do FIES vencendo”. Comentou a mãe de uma das alunas formadas, que preferiu não identificar.

Os alunos procuraram à justiça e pelo menos 10 deles são representados pelo advogado Eliomar Scussel. De acordo com o advogado, o curso não teve o reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) e consequentemente o Conselho não pode conceder os registros. “Soubemos  através do Ministério Público, que a Faculdade não cumpriu algumas exigências do MEC, entre elas o protocolo da documentação que devia ser feito em novembro de 2013 e foi feito só em abril de 2014, ou seja, fora do prazo. Paralelo à isso, a faculdade tem repassado informações divergentes aos alunos, como se tudo estivesse correto, gerando o impasse de agora. Já são três turmas nessa situação”. Comentou o advogado.

Ainda segundo o advogado, uma reunião entre o Ministério público e a Faculdade deve acontecer nesta semana e a partir de seu resultado serão pensadas as próximas ações referentes ao caso. “O desejo dos alunos é ter seu  registro, e enquanto isso, que de alguma forma sejam revertidos os prejuízos que eles estão tendo por não poderem atuar em muitas áreas de sua profissão, perdendo oportunidades com bons salários, inclusive”. Disse Eliomar.

“Teve a formatura com toda sua cerimônia, mas e como trabalhar sem o registro? Não é justo com eles que estudaram e se esforçaram, pois, não podem abrir um escritório e fazer seus próprios projetos. Queremos respostas e que isso se resolva logo.” Concluiu a mãe que não quis se identificar.

O que diz a FACC

Nossa reportagem entrou em contato com a Faculdade Concórdia – FACC para esclarecer o ocorrido. Através de e-mail, o Professor César Antonio Schwertz, diretor da Faculdade, enviou o seguinte parecer:

“A Instituição tomou e está tomando todas as providências cabíveis correndo o processo de reconhecimento de forma normal e habitual como todas as demais instituições avaliadas pelo MEC. Prova disso, que no final deste mês de julho estaremos recebendo uma comissão de avaliação designada pelo MEC que após a vistoria, elaborará o relatório e parecer final para em seguida publicar a portaria de reconhecimento, documento este exigido pelo conselho para emissão do registro profissional.
 

Portanto, não estamos medindo esforços para que o mais breve possível possamos resolver este impasse.

Solicitamos aos pais e nossos ex-alunos que confiem na instituição, pois, todos estão empenhados em buscar a solução, no entanto, os prazos e trâmites são determinados pelo MEC.

A instituição sempre esteve a disposição, realizando reuniões e dirimindo dúvidas de todos os que nos procuram ou solicitam informações.

Continuamos à disposição.

Att, Prof. César Antonio Schwertz – Diretor

Fonte:  Portal Éder Luiz