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26 out 14 | 19h13 Por Rádio Aliança

Doleiro Alberto Youssef mantém quadro clínico estável, diz hospital

Novo boletim foi divulgado às 17h30 deste domingo (26).

Doleiro Alberto Youssef mantém quadro clínico estável, diz hospital
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O boletim médico divulgado às 17h30 deste domingo (26) pelo Hospital Santa Cruz, de Curitiba, informa que o doleiro Alberto Youssef mantém quadro clínico estável. De acordo com o boletim, ele está “consciente, lúcido e orientado com sinais vitais dentro da normalidade”. Youssef foi encaminhado para atendimento médico no sábado (25), após passar mal na carceragem da Polícia Federal (PF), na capital paranaense.

O boletim médico apontou que exames laboratoriais e outros exames complementares estão dentro da normalidade. No momento, mais exames complementares estão sendo feitos. O boletim foi assinado por um médico cardiologista.

Youssef está detido desde março deste ano, quando foi deflagrada a Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A operação desvendou o esquema de desvio e lavagem de dinheiro e corrupção. Segundo a Polícia Federal, esta é a terceira vez que Youssef é encaminhado para atendimento médico. Os agentes informaram que ele teve uma forte queda de pressão arterial, causada pelo "uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica".

No início desta tarde, o hospital já havia informado que os exames médicos realizados pelo doleiro estavam dentro da normalidade, com quadro clínico estável, apresentando sinais de desidratação e emagrecimento.

Conforme o hospital, o doleiro deu entrada na UTI coronariana devido uma síncope. A equipe médica descartou a possibilidade de envenenamento. “Na avaliação inicial não apresentava sinais de intoxicação exógena e/ou medicamentosa e quadro cardiológico estável. Até o momento apresenta exames laboratoriais e outros exames complementares, dentro da normalidade”.

O advogado de Youssef Tracy Reinaldet destacou que a informação de que o doleiro tivesse sido envenenado ou morrido é falsa. Ele visitou o doleiro nesta manhã.

"O que houve foi uma queda de pressão somada a um quadro anêmico, que ele vem desenvolvendo por conta do cárcere. Ele está bem debilitado em vitaminas, enfim, a nutrição dele não tem sido da mais adequadas. O que aconteceu foi isso, nada mais do que isso. Esse boato de envenenamento é mentiroso. Não chegou sequer a especular esta questão. Então, ele está bem", disse Reinaldet.

 

Ministro critica boatos

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, criticou neste domingo os boatos que circulam na internet de que o doleiro Alberto Youssef teria morrido. Para Cardozo, a difusão da falsa notícia é "profundamente deplorável".

"O que está acontecendo, especialmente nas últimas horas, é um grande número de boatos e situações que ocorrem. Particularmente, um boato e uma situação que me chocou é que algumas pessoas diziam que Alberto Youssef teria sido envenenado e teria morrido. Quando nós sabíamos que a PF já soltou ontem à noite uma nota dizendo pela terceira vez que ele estava em um hospital com um cardiopata e o próprio Samu de Curitiba também divulgou nota", disse o ministro.

 

Operação Lava Jato

A operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março de 2014 em vários estados brasileiros e no Distrito Federal. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que pode ter movimentado cerca de R$ 10 bilhões, segundo a PF.

De acordo com as investigações, a organização criminosa era liderada pelo doleiro Alberto Youssef. Ele e os procuradores do MPF entraram em um acordo de delação premiada. Com isso, ele se comprometeu a dizer tudo o que sabe sobre o esquema de lavagem de dinheiro que chefiava, em troca de reduções nas penas que podem ser imputadas. O documento que pede a absolvição do doleiro no caso do tráfico de drogas não cita o acordo de delação.

O acordo de delação premiada será homologado pela Justiça se, depois da fase dos depoimentos, ficar comprovada a veracidade das informações que Youssef fornecer. O acordo foi assinado um dia após a defesa revelar que o doleiro tinha essa pretensão.
 

 

Fonte: G1

26 out 14 | 19h13 Por Rádio Aliança

Doleiro Alberto Youssef mantém quadro clínico estável, diz hospital

Novo boletim foi divulgado às 17h30 deste domingo (26).

Doleiro Alberto Youssef mantém quadro clínico estável, diz hospital

O boletim médico divulgado às 17h30 deste domingo (26) pelo Hospital Santa Cruz, de Curitiba, informa que o doleiro Alberto Youssef mantém quadro clínico estável. De acordo com o boletim, ele está “consciente, lúcido e orientado com sinais vitais dentro da normalidade”. Youssef foi encaminhado para atendimento médico no sábado (25), após passar mal na carceragem da Polícia Federal (PF), na capital paranaense.

O boletim médico apontou que exames laboratoriais e outros exames complementares estão dentro da normalidade. No momento, mais exames complementares estão sendo feitos. O boletim foi assinado por um médico cardiologista.

Youssef está detido desde março deste ano, quando foi deflagrada a Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A operação desvendou o esquema de desvio e lavagem de dinheiro e corrupção. Segundo a Polícia Federal, esta é a terceira vez que Youssef é encaminhado para atendimento médico. Os agentes informaram que ele teve uma forte queda de pressão arterial, causada pelo "uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica".

No início desta tarde, o hospital já havia informado que os exames médicos realizados pelo doleiro estavam dentro da normalidade, com quadro clínico estável, apresentando sinais de desidratação e emagrecimento.

Conforme o hospital, o doleiro deu entrada na UTI coronariana devido uma síncope. A equipe médica descartou a possibilidade de envenenamento. “Na avaliação inicial não apresentava sinais de intoxicação exógena e/ou medicamentosa e quadro cardiológico estável. Até o momento apresenta exames laboratoriais e outros exames complementares, dentro da normalidade”.

O advogado de Youssef Tracy Reinaldet destacou que a informação de que o doleiro tivesse sido envenenado ou morrido é falsa. Ele visitou o doleiro nesta manhã.

"O que houve foi uma queda de pressão somada a um quadro anêmico, que ele vem desenvolvendo por conta do cárcere. Ele está bem debilitado em vitaminas, enfim, a nutrição dele não tem sido da mais adequadas. O que aconteceu foi isso, nada mais do que isso. Esse boato de envenenamento é mentiroso. Não chegou sequer a especular esta questão. Então, ele está bem", disse Reinaldet.

 

Ministro critica boatos

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, criticou neste domingo os boatos que circulam na internet de que o doleiro Alberto Youssef teria morrido. Para Cardozo, a difusão da falsa notícia é "profundamente deplorável".

"O que está acontecendo, especialmente nas últimas horas, é um grande número de boatos e situações que ocorrem. Particularmente, um boato e uma situação que me chocou é que algumas pessoas diziam que Alberto Youssef teria sido envenenado e teria morrido. Quando nós sabíamos que a PF já soltou ontem à noite uma nota dizendo pela terceira vez que ele estava em um hospital com um cardiopata e o próprio Samu de Curitiba também divulgou nota", disse o ministro.

 

Operação Lava Jato

A operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março de 2014 em vários estados brasileiros e no Distrito Federal. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que pode ter movimentado cerca de R$ 10 bilhões, segundo a PF.

De acordo com as investigações, a organização criminosa era liderada pelo doleiro Alberto Youssef. Ele e os procuradores do MPF entraram em um acordo de delação premiada. Com isso, ele se comprometeu a dizer tudo o que sabe sobre o esquema de lavagem de dinheiro que chefiava, em troca de reduções nas penas que podem ser imputadas. O documento que pede a absolvição do doleiro no caso do tráfico de drogas não cita o acordo de delação.

O acordo de delação premiada será homologado pela Justiça se, depois da fase dos depoimentos, ficar comprovada a veracidade das informações que Youssef fornecer. O acordo foi assinado um dia após a defesa revelar que o doleiro tinha essa pretensão.
 

 

Fonte: G1