O candidato a deputado federal João Pizzolatti, do PP, demonstra convicção de que assumirá a cadeira na Câmara dos Deputados. Em entrevista à Rádio Aliança, na última sexta-feira, ele diz que está confiante na decisão favorável que pode ser dada pelo Supremo Tribunal Federal, que está julgando o caso.

Pizzolatti teve a candidatura barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral com base na Lei do Ficha Limpa. Ele havia sido condenado por improbidade administrativa.

Se a decisão da Justiça for favorável ao candidato João Pizzolatti, ele entra na vaga do candidato eleito, o concordiense Odacir Zonta, do mesmo partido. Em entrevista à Rádio Aliança, Pizzolatti demonstra otimismo em relação ao desfecho desse processo. Diz que poderia ser um dos mais votados no Estado se não fosse essa pendência com a Lei do Ficha Limpa. O candidato obteve mais de 133 mil votos, o 5º mais votado para a Câmara dos Deputados. Ele acredita que perdeu aproximadamente 40 mil votos.

Quanto ao processo por improbidade administrativa, o candidato João Pizzolatti esclarece que nunca sofreu qualquer processo judicial em toda sua vida pública. Diz que emprestou o seu nome para a empresa de consultoria e engenharia, de propriedade de seu irmão, quando houve o problema de superfaturamento com a Prefeitura de Pomerode, constatado pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Pizzolatti finaliza que a sua participação nesse processo não ficou constatada.