A apuração em Santa Catarina foi encerrada às 22h12min de domingo, mas ainda falta saber o destino de 263.220 votos dados pelos catarinenses estes votos estão sendo tratados como nulos pela Justiça Eleitoral até o julgamento dos recursos de 16 candidaturas consideradas irregulares pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC).

A maior parte desses votos é de João Pizzolatti (PP), que busca a reeleição para a Câmara e teve o registro negado pelo TRE-SC com base na Lei da Ficha Limpa. É dele o único recurso que pode alterar os resultados da eleição. Pizzolatti recebeu 133.181 votos e seria o quinto deputado federal mais votado.

A votação que recebeu lhe garante vaga, mas não alteraria a correlação de forças. A soma de seus votos aos da coligação PP, PDT e PTdoB não seria suficiente para abrir nova cadeira. Se o pepista conseguir validar os votos, quem perde a cadeira é o colega de partido Odacir Zonta.

A definição do dono da vaga depende do STF. Procurado pela reportagem da Rádio Aliança, Zonta preferiu não se manifestar antes de uma posição do STF.